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Governo do PT: Briga, Racha Crise

 

Por: Júlio César Anjos


Governo do PT: Briga, Racha, Crise. Ou: Loucura Política: O Governo como Oposição ao Governo

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 Um governo deve estar unido e coeso. Se não se entendem, é relação conflituosa que causa briga. Ao divergem sobre temas, é racha. Ao afetar a sociedade e a economia como um todo, é um governo em crise.

Haddad diverge de Gleisi. Racha.

Lula conflita Alckmin. Briga.

As brigas e os rachas internos do governo contaminam ao ponto de afetar a sociedade e a economia. Crise.

Até porque o Brasil, pelo que se saiba, não adotou a regra do partido único, cujo versa em decidir internamente no partido as questões políticas do país – como acontece na China – o que faz gerar uma fusão entre a república e o partido.

Deste modo, a mídia tem que parar de ser secretaria de comunicação do petismo e começar a divulgar as coisas pelo o que elas são quando surgem ruídos no governo: racha; briga; crise.

Numa democracia minimamente implantada, o governo deve ser uníssono e coeso. Porque parte da oposição denunciar as falhas, as incoerências, as contradições, sendo divulgadas pela mídia.

Este que vos escreve - como oposição - não quer saber sobre a lavagem de roupa suja interna no partido que faz contaminação entre os governistas, pois são todos iguais e devem ser banidos da vida pública por causa das suas incompetências.

Aí a mídia se apega a dizer que o Haddad é o tucano dos petistas. Ou seja, Haddad é uma oposição da Gleisi, por exemplo. Porque Haddad, teoricamente, não se deixa levar pelo populismo e segura a farra petista ao teoricamente ser mais austero porque é supostamente um ministro técnico. Tudo isso como se o Lula não fosse o seu patrão que pode demiti-lo a hora que quiser.  

Ora, se as pessoas entendem que os tucanos possuem valor por administrarem bem a coisa pública, então não se deve apoiar o Haddad dentro do petismo, mas eleger e apoiar diretamente o PSDB e extirpar essa legenda socialista vermelha que é incompetente.

E, sendo assim, Haddad nem deveria ser petista porque ideologicamente não é compatível com o petismo. Mas ele é considerado a oposição dentro do petismo justamente por ser teoricamente técnico.

Como o próprio partido quer ser oposição ao partido, isto se reflete no governo ser oposição ao governo, mostrando que a mídia está forçando a mão demais ao tentar criar um partido único no Brasil.

E aí a mídia fornece, por exemplo, o tempo de tela para Gleisi e Haddad lavarem a roupa suja, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.

Mas não é.

Quando o governo petista gerar racha, briga ou crise dentro da sua trincheira, quem devem ser oposição ao petismo são os outros existentes no Brasil: PSDB, PL, Novo.

Aliás, toda a esquerda e o centrão, como fazem parte do governo, devem ser coesos para que não se gerem ruídos para dar argumentos para a oposição.

Mas a mídia brasileira, ao ajudar a acabar com a democracia, está fazendo a oposição não ter tempo de tela para explicar as falhas do governo petista, dando lugar a um correligionário do petismo, ou algum governista vendido do centrão, para explicar as incoerências vindas do próprio governo.

A mídia brasileira, lentamente, está apagando a oposição de fato e que está por óbvio fora do petismo. E colocando no lugar os oposicionistas petistas ao próprio governo do PT.

Isso é simplesmente uma loucura política. Porque o governo é oposição do governo e com isso o Sistema está apagando a oposição.

Além de tudo isso, vale destacar, Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade. E para Millor Fernandes: “Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.

É preciso colocar as coisas no lugar. PT é governo, outros partidos são oposição. E se o petismo não está unido e coeso para governar diante do seu programa de governo, qualquer ruído é considerado racha, briga e crise. E desta forma, deve ser extirpado do poder o mais rápido possível.

Essa obviedade deve ser respeitada porque até mesmo o PT está a fazer um próprio canal de televisão do partido. E daqui a pouco a mídia se encontrará também dentro do partido. Querem poder institucional? Façam o dever de casa. Escutem Millôr Fernandes.

 






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