Por: Júlio César Anjos
Ou:
Lula é a Tchutchuca do Centrão
Negociação
Espúria: PT x Centrão:
Taxação
de Offshores pela Reforma Administrativa [ou aumento e salários para os servidores públicos].
Imposto
Sindical pela Reforma Trabalhista.
Isenção
de Imposto de Renda Pela Casa de Apostas.
Arcabouço
Fiscal por Ministérios.
Reforma Ministerial por Governabilidade.
***
A
situação é tão abjeta que parece filme de gangster. Hoje [22/08/23] no congresso, ao fazer do Brasil como
objeto de furto, com o butim dividido por bandidos cujos estocaram para si
grandes recursos, o presidente do Brasil, Lula, e o presidente da câmara, Lira,
fazem acordos. O Petrolão, no passado, foi a maior corrupção e escândalo do
mundo, crime feito por PT [Lula] e Centrão [Lira]. Pelo voto, vale lembrar, as
duas organizações criminosas voltam à cena do crime para cometerem mais crimes.
E chamam a isso de articulação.
Para
fazer ajuste fiscal pela arrecadação, o governo Lula PT quer a taxação de Offshores
para não precisar fazer a reforma administrativa. Teoricamente, os petistas
seriam contra a reforma administrativa porque defendem os servidores e, como
retribuição, é defendida por esta classe. É uma espécie de toma lá da cá
dirigista. Ou uma corrupção consentida dos funcionários públicos perante o
partido dos trabalhadores. Por ora, Lira não aceitou a negociação porque
protege outra classe bandida, os bilionários que não querem ser tributados pelas
Offshores. A solução então negociar aumento de salário dos funcionários públicos junto com o Arcabouço fiscal.
Desta
forma, no campo laboral, o PT cria uma escolha de Sofia para o Lira: Revogar a
reforma trabalhista ou a volta do imposto sindical? Como se estivesse
escolhendo entre levar tiro no pé ou na mão, Lira ainda está negociado sobre
qual será a saída para essa demanda petista de retrocesso político por causa da
ideologização. Agora, se der cargos, pagar emendas e distribuir ministérios,
Lira pode aprovar o que o PT quiser. Porque o Centrão sempre foi e sempre será sinônimo
de prostituição.
O
PT quer aprovar o arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos. E para
aprovar essa demanda, no bojo da negociação queria colocar junto as taxações das
Offshores [para o governo arrecadar mais], pauta rejeitada pelo Lira. Deste
modo, para essa demanda, o Centrão aceitou ministérios, cargos e emendas para
fazer a aprovação desta nova política fiscal do governo.
E
o governo quer mexer na isenção do imposto de renda. Com isso, vai perder
arrecadação. Deste modo, quer no lugar a regulamentação dos jogos de azar no Brasil,
com o fim da proibição de apostas no país. Talvez essa negociação seja a
única que não precise de toma lá da cá para o Centrão fechar o acordo. O
governo Lula quer arrecadar em cima de apostas.
Aliás,
liberar o jogo de azar é liberar um vício em que as famílias perdem tudo ao
acreditar que podem vencer a casa de apostas. Mas como todos que acompanham a politica
estão carecas de saber, a casa sempre ganha. O PT quer liberar esse ramo econômico
só para arrecadar, sem nem mesmo mencionar qualquer gasto público para reparar
os viciados desta nova modalidade de crime legalizado. Ou seja, Lula-PT e Lira-Centão no
pensaram no povo e na saúde da população, só pensam no poder e nada mais.
E,
por fim, Lula negocia uma nova Reforma Ministerial, ao trocar as pastas que
estão no controle de grupos ideológicos para acomodar o Centrão. E com isso o
governo ter a tão sonhada governabilidade. O problema é que o Lula, na eleição
de 2022, para ganhar votos ao eleger-se presidente, criticou o “toma lá, dá cá”
e o centrão. E agora faz negociação com quem criticou. O seja, Lula virou a
mais nova Tchutchuca do Centrão.
Toda
essa negociação feita à luz do dia entre as duas organizações criminosas
Lula-PT e Lira-Centrão só são possíveis porque não há oposição no congresso. Porque
até mesmo o PL do conservador Valdemar Costa Neto é afeito a carguinhos vindos
do governo petista. Quando não há uma oposição para ir contra essas negociações
espúrias, o PT e o Centrão ficam tranquilos para fazer o que quiserem. Podem
fazer até outro petrolão.
Porém, nada
disso estaria acontecendo se o controle do governo viesse pelo ajuste fiscal, baseado em controle da gastos e enxugamento da máquina pública. Como eles mesmos criaram o problema, agora se arvoram como solução.
Comentários
Postar um comentário
Comente aqui: