Por: Júlio César Anjos
Este
que vos escreve não sabe se o agro é tech, ou é agro é pop ou o agro é tudo. O
que se sabe é que o Agro só tem o poder que tem por causa do FHC. Isso é fato
inconteste porque está registrado na história. É por isso que, por questão
lógica, o agro nunca deveria ser Lula nem Bolsonaro. Mas infelizmente a turma
do Agro errou e agora está nas mãos de populistas de ocasião.
Reinaldo
Azevedo errou ao dizer que foi Lula quem enriqueceu a turma do agronegócio. O
que o ladrão do petrolão fez foi somente surfar na onda do boom das
commodities. A única virtude do bêbado contumaz foi não atrapalhar o que já
estava em curso. E nada mais.
O
que todo mundo tem que entender é que existe uma diferença gritante entre
participação de mercado e produtividade. Porque se o produtor não tiver a venda
certa, com garantias em caso de perdas e financiamento para ajuda-los, não
adianta aumentar qualquer produção que seja diante da questão que se dá no
campo da exportação.
E
a produtividade se dá, na questão do agro, no lado da demanda aumento
populacional no mundo [recentemente bateu 8 milhões de pessoas]; e no campo da
oferta, a tecnologia tornou o agricultor cada vez mais eficiente, avanços que
vão desde grãos geneticamente modificados, passando por estudos da Embrapa, até
chegar ao colossal produtivo dos maquinários agrícolas [colheitadeira cada vez mais
eficazes]. Ou seja, a produtividade se deu a todos no mundo porque esse avanço
tecnológico ficou disponível para todas as nações.
Para
chegar ao patamar que o agro chegou também é preciso de ajuda do governo. E em
1996 --- no governo Fernando Henrique Cardoso --- criou-se o Pronaf, programa
de financiamento do campo para que os produtores tivessem crédito barato para
produzir e competir no exterior de igual pra igual.
Além
disso, seguiram-se nos anos 90 várias legislações a respeito do agro para que o
agricultor tivesse proteções e condições de fazer o seu trabalho com condições
para concorrer de igual para igual com os EUA.
E
desta forma, como se fosse mágica – sendo que não foi -, o agro saiu de 3% de
participação de mercado na época da ditadura militar para 29% no fim do governo
FHC. E depois, ao natural, ao já ter clientes no mundo, somado com aumento de produtividade,
o Brasil chegou ao patamar acima de 40% atualmente.
É
por isso que no mesmo momento que se cria riqueza no campo, grupos terroristas
como o MST avançam contra os agricultores. Grupos terroristas da esquerda que
sempre apoiaram o PT. Por isso que o agro não pode, por questão até mesmo
moral, ser petista-esquerdista-lulista. Aliás, o MST nos mesmos anos 90 cansou
de roubar terra de pequeno agricultor para vender para grandes latifundiários
[o agro ruim gosta do Lula].
Este
que vos escreve também quer saber de onde se tirou a ideia de jerico de que o Bolsonaro
é defensor do agro? Nunca fez nada a respeito para o setor. Sempre foi um vadio
oportunista como parlamentar. E como presidente foi um horror, tanto é que nem
se reelegeu. O agro faz autossabotagem e nem se dá conta quanto a isto.
Para
o agro se defender daqui pra frente basta contar a história verdadeira: a
partir da criação do Pronaf – criado em 1996 pelo FHC - o agro explodiu em
riqueza. Caso contrário, ficarão nas mãos de populistas que só querem roubar a
riqueza do campo.
Portanto,
o agro é PSDB 45. O Agro é Tucano.
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