Por: Júlio César Anjos
A
contenda entre o STF [Superior Tribunal
federal] e o Brasil Paralelo é que estão
atacando o problema de forma errada. O Próprio TSE está validando essa
produtora de conteúdo como sendo uma empresa fidedigna que faz documentários
com veracidade histórica. E a partir do momento em que o TSE trata o Brasil Paralelo
como algo sério, e censura previamente um trabalho de Fake News, o tribunal
valida essa mesma Fake News mesmo essa informação não sendo exibida. É preciso
entender que todos os documentários feitos, e que trabalham com a lógica
comercial, passam pelo crivo da censura prévia da autocensura.
Qualquer
criação artística possui censura prévia por uma autocensura. Não acredita?
Então saiba que parte da própria produtora classificar a faixa etária, para não
agredir pessoas amorais como crianças e adolescentes com conteúdos adultos,
além, do principal, classificar a obra pelo gênero.
E
é aqui que o TSE come bola.
Porque
basta classificar TODAS as obras do Brasil Paralelo como FICÇÃO.
Como
o documentário a ser censurado possui forte impacto na eleição presidencial,
basta com que o próprio tribunal, diante uma decisão excepcional, faça com que
a Ancine obrigue que o documentário do Brasil Paralelo, a cada 2 minutos de
exibição do doc, exiba a informação bem legível e grande, que se trata de uma
obra de ficção.
Somente
essa regra bastará para incomodar os próprios produtores.
O
que o tribunal está fazendo é legitimar e validar uma obra de ficção como sendo
um registro histórico baseado em fatos reais.
Porque
a investigação sobre a facada do Bolsonaro ainda não está concluída. E não
estando concluída, tudo o que se embasar a respeito se trata de ficção.
Todos os documentários que se baseiam em fatos
reais trabalham com a tese principal, mesmo existindo várias versões na peça, com
o roteiro da investigação policial que
vai desde o inquérito até a sentença em tribunal. O caso não acabou e o Adélio
ainda não foi condenado.
E como se trata de uma obra de ficção, qualquer inverdade ou ilação disponibilizada na peça, abre margem para processo milionário contra a produtora.
Portanto,
o documentário do Brasil Paralelo chamado: “Quem mandou matar Jair Bolsonaro”,
é uma peça cujo tem faixa etário +18 e é uma obra de ficção.
Brasil
Paralelo:
Classificação
etária +18
Gênero:
Ficção
Não
leve a sério quem não é.
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