Por: Júlio César Anjos
A
polarização de ladrões entre Lula e Bolsonaro na eleição de 2022 está perto de
chegar ao fim. Não só pela questão eleitoral como também no quesito natural
porque homens são perecíveis ao tempo, enquanto que ideologias e partidos não
são. Ou seja, os homens vão e as ideias ficam. Como critério de organização do
pleito, sempre haverá também uma polarização na eleição, pois sempre quando
houver segundo turno somente duas pessoas irão disputar o cargo majoritário.
Deste modo, há 3 tipos de polarizações que podem suceder em uma corrida
eleitoral: 1) Ideológica; 2) Partidária; 3) Líder Populista.
A
polarização ideológica se trata de um posicionamento imaginário [que não existe
de fato] entre esquerda versus direita. E como é algo imagético, até mesmo a
sua concepção é abstrata, não tendo um delineamento muito claro entre os polos.
E para virar tudo de ponta cabeça, basta lembrar que o comunismo é conservador.
Tanto o conservadorismo reacionário [fascista] do Bolsonaro quanto o
conservadorismo comunista do Lula são contrários ao progressismo ocidental.
Ambos são machistas, homofóbicos e autoritários na concepção. Deste modo,
então, a única escolha dos progressistas nesta polarização é a de ser
guilhotinado por um ou por outro. E o Woke escolheu o petista para eliminá-los
no Brasil.
A
segunda polarização é a partidária, que faz mais sentido que a ideológica
porque os partidos possuem manifestos, estatutos, doutrinas, visões de mundo e
ainda são concretos porque possuem CNPJ. Agrupam indivíduos que possuem linhas
de raciocínios semelhantes e esse conjunto de pessoas consegue dar um norte sobre
o que quer mudar sobre o país. É mais claro, conciso e eficiente que a
polarização de posicionamento imaginário entre esquerda versus direita. Houve um
tempo em que o PSDB polarizava com o PT. O Bolsonarismo quebrou isso e colocou
no lugar algo totalmente abstrato como: “meu partido é o Brasil”. O bolsonarismo,
embora forte no seu culto à personalidade, é abstrato e por isso não tem um
norte e não chegará a lugar nenhum, morrendo por não ter um caminho a mostrar.
E
por fim a polarização entre líderes populistas caricatos como a polarização de
ladrões entre Lula e Bolsonaro nesta eleição de 2022. Como já dito
anteriormente, é algo que finda no curto prazo porque os homens são perecíveis
ao tempo. Deste modo, como bem observou a Simone Tebet, o lulismo pode virar um
peronismo no futuro? Não. Porque o Lula é um ladrão restaurado pelo Sistema.
Essa polarização de ladrões entre Lula e Bolsonaro acaba em outubro de 2022 e
não se repetirá mais. O que é um alívio para o brasileiro de bem.
Nos
Estados Unidos, a polarização é organizada e o povo consegue entender as diferenças
por causa desta organização. Como só há dois partidos, Republicanos e
Democratas, já há uma polarização partidária imposta por lei. E por ter somente
dois partidos, não há segundo turno e por isso a polarização já é imposta pela
composição eleitoral. E como os dois partidos, com os seus manifestos,
estatutos e visões de mundo são diferentes nas suas concepções de mundo, o
eleitor consegue ver o recorte de diferenças para escolher qual rumo o país vai
seguir.
Já
no Brasil a falta de organização faz tudo se perder pela bagunça. Ao ter mais de
30 partidos no país, não há uma definição concreta entre esquerda e direita.
Partidos também são sequestrados para servirem de projeto de poder a grupos
políticos piratas, fazendo os partidos não terem a importância que deveria ter.
Por isso acontece o fenômeno bizarro de: “o meu partido é o Brasil”, que, de
tão abstrato, não significa absolutamente nada.
Deste
modo, não sabendo previamente sobre recorte ideológico entre esquerda versus
direita, além de ver que partidos, por serem aos montes, se modificam ao ponto
de não serem mais reconhecidos, cabe o povo brasileiro se apegar em líder populista,
que está ali só para enganar a população, como esta polarização de ladrões
entre Lula e Bolsonaro.
Portanto, sempre podem ocorrer 3 polarizações:
Ideológica, Partidária e de Líder Populista. No Brasil, a polarização está
recaindo em líder populista ladrão, o que faz os recortes entre esquerda versus
direita ou importância de partidos perderem relevância. É por isso que o Brasil continua sendo uma bagunça,
pois, o país navega à deriva das vontades de homens que são falhos, corruptivos
e perecíveis. Em 2026, muito provavelmente a polarização se dará entre esquerda
versus direita [que são iguais e representam o sistema], os partidos tanto faz
quais irão para o segundo turno, porque haverá novamente outra polarização de
lideres políticos caricatos, outra polarização de ladrões.
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