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Político Qualificado: 5 Pilares

 

Por: Júlio César Anjos

 

A eleição está chegando e sempre há dúvidas quanto à questão sobre saber votar. Dentro da falta de cidadania ao não possuir uma educação política mais refinada, diante das possibilidades escassas que são disponibilizadas para o público em geral, pelos parâmetros gerais dá para dizer que o povo sabe de certa forma votar. Porém, o povo sabe votar ao fazer escolhas simples e diante daquilo que é disponibilizado no plano eleitoral. Muito se exige do eleitor saber votar e pouco sobre o político em si. Por isso que é preciso também saber: o candidato tem qualificação? Porque só sabe conquistar voto de maneira mais aprofundada quem estabelece estes 5 pilares na sua corrida ao pleito, quanto às características do político em sua campanha eleitoral. São elas:

 

1 Aptidão Política

2 Conciliação/Resultado

3 Proposta Alcançável

4 Integridade ideológica [coletivo]

5 Lealdade aos Princípios [individual]

 

Aptidão Política. A primeira questão para conquistar voto se dá pela aptidão política. O candidato deve ter vocação para fazer uma campanha eleitoral minimamente digna. Vocação é a base principal para estar próximo à vitória na urna. Sem habilidade, o político depende de terceiros para se promover. E o marketing faz quase tudo, só não consegue criar o milagre em tornar o político fraco em um candidato competitivo.  Caso o político tenha a vocação consigo, é meio caminho andado para o sucesso eleitoral e para o eleitor também votá-lo sem medo e com mais tranquilidade.

 Conciliação/Resultado. Na campanha política, já pensando no day after pós-pleito, o candidato deve sofrer o mínimo de dano possível na sua corrida eleitoral para conseguir governar de forma mais tranquila. Quando o político, seja para cargo executivo ou legislativo, é muito hostil aos demais concorrentes, esse isolamento gera repulsa aos demais, o político eleito fica conhecido como “espalha rodinha” e acaba sendo afastado por ser desagregador ao invés de agregador. O conciliador reduz ao máximo a quantidade de adversários na campanha. E essa união mostra um capital político sem igual. 

Proposta Alcançável. Essa condição quando não é cumprida é chamada de “estelionato eleitoral”. O candidato, para ganhar eleição, faz uma proposta que não pode ser cumprida porque é algo meramente fictício. No day afer pós-eleição a impossibilidade de cumprimento da proposta começa a comprometer o próprio mandato com a contradição. E aí começa a enfraquecer-se porque enganou o eleitor. Exemplo clássico é o Bolsonaro falar que não governaria com o centrão. Já era um estelionato eleitoral na campanha que se concretizou ao passar do tempo.  O centrão não existe. O que se considera centrão são grupos políticos, diante interesses, que após a eleição vão escolher ser governo ou oposição. E sem incentivo nenhum para ser base de governo, os grupos tendem a fazer maioria como oposição. É assim que a banda toca; é assim que é. 

Integridade Ideológica. Todo partido político tem o seu manifesto e/ou seu estatuto. Nesses documentos há a visão de mundo que gera uma vontade coletiva para que aquele caderno de intenções estabeleça um modo de vida diante daquilo que é o certo para o coletivo e o bem geral da região a ser governada. Quando um povo não quer certa ideologia, mas esse grupo partidário ganha eleição, há uma dissonância entre o anseio do povo e o interesse partidário do grupo que está no poder. Um partido que tenha um manifesto que possua pautas compatíveis à região, e que tenha orientação ideológica para se governar, está mais próximo de realizar as ações políticas do que um partido mais revolucionário ou radical, que tem que mudar o habito do povo, ou até mesmo instalar ditadura, para cumprir o seu valor partidário na população. Exemplo básico é a ideologia marxista do PT ser completamente incompatível aos anseios e valores dos brasileiros. Por isso que mesmo o PT ganhando eleições, tal situação gera incompatibilidade político-eleitoral. E enquanto o Brasil não se livrar do PT, a política continuará sendo essa bagunça. 

Lealdade aos [próprios] princípios. Não adianta um candidato fazer o populismo de combater a corrupção e no mesmo momento estar fazendo atos de corrupção para si ou para a perpetuação do poder do seu grupo político. Ou ganhar eleição em um partido e sair desse grupo político porque está de olho em outra eleição [e com o partido de outrora não conseguiria se reeleger], indo de liberal para socialista ou de conservador para comunista num piscar de olhos. Um verdadeiro político valoroso irá defender os seus princípios mesmo que isso não dê nenhum voto sequer. Isso é honra política. Algo que está muito em falta, ultimamente, no Brasil.

Os tucanos são os únicos que preenchem todos os requisitos necessários para serem bons políticos. Possuem: Aptidão Política; Conciliação/Resultado; Proposta Alcançável, Integridade ideológica [coletivo]; e Lealdade aos Princípios [individual].

 E se o eleitor verdadeiramente sabe votar, irá digitar 45 e confirmar na hora de destinar a sua vontade na urna eleitoral. Votará no PSDB sem pestanejar. Porque o candidato do PSDB tem qualidade política e está num grupo político qualificado e por isso tem apoio e sabe fazer direito para gerar as mudanças para melhorar o Brasil como um todo.

 Porque o PSDB é Brasil. E o Brasil é PSDB.

  



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