Por: Júlio César Anjos
Lula,
aquele líder sindicalista que fazia greve para negocia-la, foi hoje [09/08/22] na Fiesp falar o
que a indústria queria escutar.
Já
foi mencionado neste blog que quando o Lula tem o público nas mãos, ele até
eleva o tom no discurso. Agora, quando ele não tem o público cujo quer cativar,
ele fala o que aquele grupo quer escutar.
De
malandragem em malandragem, Lula prospera nessas contradições.
A
extrema-esquerda, que prega expropriação de bens, apoia o Lula porque seria o
líder que poderia trazer a revolução. E a elite, que tem poder pelo capital,
acha que o Lula não fará nada além da política pragmática atual.
É
a mesma lógica que o Lula fazia no passado de instigar de um lado a greve para
do outro negociar o fim da paralisação.
E
com isso a elite restaura um ladrão ao poder. Não só um corrupto que faz a
corrupção financeira para perpetuação, mas a corrupção de não ter uma lógica
definida de atuação.
De
um lado, o povo corrupto fica acalmado com o Lula vencendo o pleito. E do
outro, os influentes da elite corrupta ficam mais ricas sem ninguém a incomodá-los.
O
tempo passa, as folhas caem, mais e mais eleições são realizadas e nada de
mudança no Brasil.
Porque
o Brasil é uma eterna contradição.
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