Por: Júlio César Anjos
Deu
no jornal Bem Paraná [18/03/22]:
Abram-se aspas.
Estudantes
realizam ato de repúdio contra violência
sofrida por professor em Curitiba.
Aguinaldo,
ou Guiga [...], é professor do Instituto e foi brutalmente espancado após um assalto na noite do último
sábado (12) na região central de Curitiba e permanece hospitalizado em estado
grave devido às lesões.
Fecham-se aspas.
Retomo.
Até
imagino o roteiro e a cena do assalto:
Ladrão:
Isso é um assalto!
Guiga:
Mas eu sou professor!
Ladrão:
Odeio professor. Então toma essa surra pra aprender!
Agora,
uma pergunta para reflexão: o meliante cometeu o crime contra um cidadão
qualquer – que por ocasião é professor – ou ele queria cometer o crime justamente
porque a vítima era professor? É evidente que a primeira questão é a mais
plausível.
Portanto,
se liga nos neologismo, não houve violência contra o professor, nem mesmo uma
espécie de “professorfobia” que gerou uma tentativa de “professoricídio”.
O
que aconteceu com o Guiga [que é professor, mas poderia ser engenheiro,
mecânico ou até bailarino] foi um crime. Se o Guiga sobreviver, será considerado,
pelo código penal, assalto seguido de tentativa de homicídio [lesão corporal
grave]. E se morrer, será caracterizado como crime de latrocínio.
Além de tudo isso,
veja que curioso. Sabe quem está levantando ativismo em defesa de
professorfobia e professoricídio? A APP sindicato do Paraná. Ou seja, o próprio
sindicato dos professores está gerando essa desinformação ao inocular uma falsa
indignação social [porque professor não pode deixar de ser vaca sagrada],
usando adolescentes para o seu ativismo político marginal.
A
APP está usando da ingenuidade dos adolescentes burros dessa geração tiktoker
para levantar cartolina na frente do paço municipal, em indignação a uma violência
contra professor que não existiu.
Os
pais desses adolescentes deixam os seus filhos serem manipulados porque não
conseguem ligar lé com cré. São mais burros que os filhos [ou até sabem o que
está acontecendo e aceitam tal situação].
A
mídia noticia tal absurdo de forma dúbia para desinformar mesmo, fazendo
dobradinha com essa facção criminosa chamada APP Sindicato.
E
o povo curitibano em geral está se mostrando demasiadamente burro porque não vê
que a forma como está sendo conduzida a informação sobre essa agressão não
passa de desinformação. [um cidadão foi agredido, que por infelicidade era
professor].
Deste
modo, assim ficam as subtificações de homicídios: se matar mulher é feminicídio;
se matar criança, é infanticídio, se matar gay, é homofobia. E se matar professor,
mesmo o agressor não sabendo que a vítima seja professor, o crime é professoricídio
porque o meliante é um professorfóbico.
Ou
seja, surge mais uma subtipificação de homicídio: Professoricídio por motivo de
professorfobia da sociedade violenta, excludente, retrógada, capitalista,
burguesa e neoliberal.
Tem
que ironizar e satirizar porque isso não é normal.
Fonte:
https://www.bemparana.com.br/noticia/estudantes-realizam-ato-de-repudio-contra-violencia-sofrida-por-professor-em-curitiba
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