Por: Júlio César Anjos
É
bom que todo mundo veja o que o João Doria Vacinador está passando por
simplesmente fazer o que é certo: brigar pela vacina e pela vacinação da
população em geral.
O
Doria só virou o pai da vacina porque o Bolsonaro escolheu por estratégia ser
anti-vacina e o Lula não abraçou o tema. Agora, aos 45 do segundo tempo, para
enganar o povo brasileiro, o PT canalhamente está dizendo que vai distribuir
algumas máscaras para fingirem-se pró-vacina e o Bolsonaro ilude incautos
dizendo que nunca foi contra a vacinação.
Foi
João Doria que teve que combater esse genocida do Bolsonaro que queria dar
cloroquina pra Ema, que teve que fazer a gestão da pandemia enquanto a esquerda
enchia as ruas em protesto [mostrando que não estavam nem aí para a pandemia].
Essa luta resultou em um Doria com alto índice de rejeição – no qual não deveria
ter.
Porque,
pra você fazer o que é certo, você terá que bater de frente com outros poderes.
Isso gerará confronto que desprenderá energia que gerará desgastes, culminando
com até mesmo uma impopularidade. É penoso fazer o certo perante o popular. E
são raras as exceções de políticos que estão dispostos a pagar o preço para
mudar o Brasil. Os tucanos são uma delas.
Vendo
a questão das vacinas, o leitor consegue decifrar a charada: fazer o Plano Real
e quebrar a patente da AIDS foram outros problemões. Quem acha que a política “é
só fazer”, está redondamente enganado.
Fernando
Henrique Cardoso simplesmente acabou com a hiperinflação. Sabe quem não queria
que a inflação fosse controlada porque era contra o Plano Real? O PT. FHC fez o
maior feito da história desde a redemocratização e não é considerado o melhor
presidente do Brasil. Surreal, não?
José
Serra fez os genéricos e quebrou a patente da AIDS, cujo golpeou o monopólio da
Big Pharma. José Serra perdeu pra Dilma na eleição presidencial – tem ingratidão
maior que essa?
No
Brasil, você tem que quebrar o pau pra fazer o que é certo e ainda se tornará
impopular. Impopularidade inoculada pelos poderosos que não querem que nada
mude!
Note,
também, a questão das privatizações. O Paulo Guedes chegou a ironizar que o FHC
fez poucas privatizações em seu governo. Está terminando o mandato do Bolsonaro
e este governo que se diz liberal criou mais estatais do que privatizou.
O
que é preciso entender é que política é fazer escolha. E fazer escolha é
renunciar. Os tucanos, para fazer o que é certo e bom, aquilo que vai mudar
realmente o país, escolhem fazer grandes feitos na história. Nem que o preço a
pagar seja uma impopularidade que não faz sentido nenhum.
Mas
uma coisa é certa: Um grande partido se constrói com grandes feitos na história.
E o PSDB é o maior do Brasil.
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