Por: Mário Covas
Choque de Capitalismo – Por Mario
Covas.
Abram-se aspas.
A
verdade sempre será a minha arma política.
Apresento-me
ao povo brasileiro sem maquiagem, frente a frente.
Tomo
a decisão de marchar rumo a um país renovado, que ingresse em uma nova era.
Sem
ambivalências.
Sem
terror de ousar.
Sem
concessões à demagogia irresponsável.
Asseguro
que é sim possível conciliar política e ética, política e honra, política e
mudança.
Não
aceito a visão pessimista dos que não veem saída para a crise.
Confio
no país e em nossa capacidade de decisão.
Não
podemos permitir que o futuro seja a grande vítima do presente.
Ou
revertemos os indicadores negativos e as perdas de poder real de compra de
salários ou não nos enganemos, o fantasma dos demagogos, dos ditadores e dos
autoritários ganhará corpo.
Desigualdade
não se corrige com estagnação.
Corrige-se
redistribuindo renda e crescendo ao mesmo tempo.
Levanto
o meu olhar para além do horizonte do cotidiano conturbado e reafirmo a mais
pura crença no Brasil e nos brasileiros.
Vamos,
juntos, fazer do Brasil a terra da esperança renovada.
E
que a sociedade brasileira possa frutificar no caminho da dignidade, do
desenvolvimento, e da democracia.
Fecham-se aspas.
Eduardo Leite:
Abram-se aspas.
Esse
texto que acabei de dizer não é meu, mas me representa.
Ele
é de um famoso discurso chamado: “Choque de Capitalismo”, proferido por Mário
Covas quando se lançou candidato a presidente em 1989.
Covas
foi o primeiro presidente do PSDB.
[Gente
do PSDB, de todos os recantos deste país – Mário Covas]
Neste
ano, agora mesmo em outubro, estou completando 20 anos de filiado ao PSDB.
E o
Brasil, infelizmente, completa 20 anos sem o Mario Covas.
Covas
morreu no ano em que eu nasci para a política.
Ele
se tornou um grande exemplo, uma inspiração.
Foi
Social, Liberal, Democrata e Progressista.
Construiu
pontes na política para erguer cidadãos na vida.
Covas
foi um grande homem do passado porque deixou grandes ideias para o futuro.
E é
para o futuro que a gente deve andar.
Chega
deste país que está aí, chega do Brasil que já foi.
Nós
vamos sim, juntos, fazer um grande sonho.
Vamos
fazer juntos um Brasil que nós podemos ser.
“Desejo
morrer réu do crime da boa-fé” – Mario Covas.
Fecham-se aspas.
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