Por: Júlio César Anjos
Veja
só as dificuldades:
O
PSDB Curitiba não teve sequer um candidato a prefeito para mostrar aos
eleitores que os tucanos pelo menos existiam na eleição.
Não
teve candidatos puxadores de voto na legenda [exceto o Edson do Parolin].
Os
candidatos tinham que carregar o histórico recente do partido no caso Beto
Richa.
O
PSDB estava com lepra política, sendo que até mesmo a legenda ficou escondida
na coligação do Francisquini.
E
pra ajudar, Bolsonaro dinamita a candidatura do Francisquini, criando mais um
empecilho para os tucanos.
O
partido praticamente não teve fundo eleitoral nem partidário. Não teve também
patrocínio de doação.
Não
apareceu na TV.
A
campanha dos tucanos foi praticamente toda feita pelas redes.
Teve
que encarar concorrência desleal de dopping financeiro das demais legendas.
Sem
falar a questão da pandemia, a falta de ânimo em puxar uma campanha que sabidamente
os tucanos não elegeriam ninguém.
[eu
disse que o partido faria 2 vereadores justamente para animar os candidatos.
Falei em 2, pensando em eleger 1. Mas sabia que não elegeria ninguém].
E
mesmo com tudo isso contra, os 23 vereadores tucanos fizeram 8259 votos ao todo, sendo que o Edson
do Parolin [3760 votos] fez mais votos que 4 candidatos que se elegeram a
vereador em Curitiba [Sidnei Toaldo – 3618 votos; Hernani – 3136 votos; Amália
Tortato – 3092 votos; e Salles do fazendinha – 2527 votos].
Portanto,
diante toda essa situação imposta e o resultado concluído, só resta agradecer
todos os candidatos a vereador pelo PSDB em Curitiba. Obrigado, tucanos!
Quanto
aos adversários, preparem-se porque em 2024 o PSDB ressurgirá forte.
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