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Tarifa Domingueira a 1 Real

 

Por: Júlio César Anjos

 


Circular para consumir.

Esse é o objetivo.

 

A cidade tem que ter dinamismo, com pessoas de todos os cantos circulando, tendo qualidade de vida e exercendo cidadania por fazer parte de uma comunidade.

 

Uma cidade que trava a circulação de pessoas é uma cidade decadente.

 

Hoje Curitiba faz o trabalho de esconder e dificultar a circulação de pobres. Linha Verde sem terminar, tarifa de ônibus cara, além de um claro viés de segregação, em que o engessamento de mobilidade seja a solução para criar a falsa sensação de que tudo está bem em Curitiba.

 

Mas esse engessamento provoca redução de gente circulando pra lá e pra cá. Deixando de circular, esse sangue de mobilidade faz parar o coração de qualquer cidade: a dinâmica econômica.

 

Uma cidade não pode parar [no tempo]. Ao escolher voltar com a dinâmica econômica, por fazer as pessoas a voltarem a circular pela cidade, isso traz maior taxa de consumo entre os moradores da região num dia que é claramente o dedicado para o lazer e descanso como o domingo. É por isso que voltar com a tarifa domingueira é a solução.

 

Com mais empregos, mais consumo e mais lucro para os comerciantes, mais a cidade consegue recolher maiores tributos.

 

Recolhendo maiores tributos, poderá pagar o subsídio da tarifa domingueira, para que essa dinâmica tenha um fluxo contínuo.

 

A passagem está, hoje, custando 4,50. Com a tarifa aos domingos a 1 Real, o pobre se anima em sair aos domingos, por que não [?], em que tira a vantagem de 7 reais de economia [pelo vaivém], no qual esse valor certamente será baldeado em consumo em um quiosque de sorvete, compra de lanche, ou em uma compra de souvenir e etc.

 

Note-se que, pela função social do transporte coletivo, os ônibus circulam, mesmo que vazios por causa da tarifa de 4,50, nos domingos.

 

O mesmo motorista, o cobrador, o custo de depreciação do ônibus, outras despesas mais, tudo já está incorporado como gasto para a cidade. A única coisa que seria desembolsada seria o subsídio da diferença do preço real 4,50 para 1 real.  

 

Deste modo, domingo fica atrativo para consumo. Havendo mais consumo, mais a dinâmica econômica puxa o carro para que os comerciantes, tendo mais clientes, puxem mais trabalhadores, gerando mais empregos.

 

O que não se pode fazer, nunca!, é engessar a mobilidade de uma região. A mobilidade é a circulação de sangue de este ser vivo chamado cidade. Enquanto que o comércio é o coração.

 

A impressão que dá é que o pobre só pode usar ônibus no horário comercial para trabalhar para o patrão e depois voltar para o calabouço da própria casa para esconder-se na periferia. Ônibus não foi feito só para o pobre ir trabalhar na casa do patrão. Esse apartheid móvel tem que acabar. A função social de transporte público e mobilidade urbana é muito maior do que só servir de relação entre empregado e patrão. É também para lazer e bem-estar.

 

Haverá, certamente, alguns problemas por haver pobres circulando de ônibus aos domingos. Poderá haver sim. Mas, na vida, toda escolha tem renúncia.

 

Escolher pobre circular renuncia-se o valor real da passagem [pelo subsídio], porém há um ganho com uma maior dinâmica econômica da cidade. Além disso, uma forma de fazer esse subsídio é reduzir a lucratividade do Gulin. O Gulin pode fazer esse pequeno esforço, sim.

 

Escolher que pobre não circule na região, pode-se ganhar num curto prazo com zeladoria [casinha de boneca], porém no longo prazo a cidade cairá em decadência porque não gera consumo, empobrecendo com o tempo [é o que está acontecendo].

 

Deste modo, vale o exemplo como condição. Assim como para o turismo de uma nação vingar a passagem de avião deve ser acessível para angariar mais turistas; para uma cidade o mínimo que se espera é facilitar a mobilidade para que as pessoas circulem para poder girar a economia.

 

A direita não entende a ideia de efeito multiplicador. E por isso quebra a economia.

 

Beto Richa, o melhor político do Paraná!, já implantou esse subsídio, havendo um ganho na cidade tremendo na sua gestão.

 

E aí todos já sabem, a elite grampeou o Richa porque pobre não pode ter qualidade de vida.

 

Mas pobre terá sim voz daqui pra frente.

 

Tarifa domingueira é uma proposta dos candidatos a vereador de Curitiba pelo PSDB.

 

Volta, tarifa domingueira!

 

Vote nos candidatos a vereador pelo PSDB.

 


  

 

 

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