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COVID: A Obrigatoriedade da Vacinação

Por: Júlio César Anjos

 

 A vacinação contra o COVID deve ser obrigatória no Brasil? Ela tem que ser obrigatória e aqui será explicado o motivo.

 

Leia a seguinte sentença e faça a interpretação: “No Brasil, o uso do cinto de segurança é obrigatório”.

 

Essa sentença é verdadeira? A resposta validada é que ela é.

 

Agora, caso o cidadão descumpra esta obrigatoriedade de usar cinto de segurança, andando pra lá e pra cá desprotegido, quando um agente da lei avista essa transgressão, o que esse fiscal faz: 1) Entra dentro do carro e força a pessoa a usar o cinto?; 2) Aplica a multa por causa da infração?.

 

É a opção 2, aplica-se a multa pela transgressão à obrigatoriedade na lei.

 

Da mesma forma, a obrigatoriedade da vacinação não está em pegar o cidadão à força dentro da sua residência para se vacinar; ela está composta tanto na obrigatoriedade do Estado fornecer a vacina de maneira acessível para a população até o cidadão que não vacina o debilitado ter que responder por sanções por danos em terceiros.

  

Um exemplo de vacinação obrigatória no Brasil é o sarampo.

 

A Vacinação contra o sarampo é obrigatória no Brasil. E isso não significa que um agente público irá até a casa da mãe que não vacina o filho para pegá-lo à força para ser vacinado.

 

A única coisa que existe é que a obrigatoriedade impede que a mãe, um ser moral, mate o filho, um ser indefeso e amoral, além de ser fragilizado por não poder se defender. A obrigatoriedade defende esse indivíduo que não tem como se defender diante uma doença endêmica.

 

Ou seja, a obrigatoriedade está em defender a criança e não em perseguir pela coerção a mãe.

 

A obrigatoriedade da vacinação do COVID se dará em dois sentidos: 1) o Estado ser obrigado a tornar disponível e de fácil acesso à vacina; 2) O tutor que tem a tutela de uma pessoa indefesa e que não possa se proteger diante essa pandemia, como uma pessoa de cama com comorbidade e/ou idoso amoral, esse tutor poder sofrer sanções por não levar essa pessoa indefesa ir se vacinar ou chamar um agente de saúde para vacinar em casa.

 

Deste modo, o Bolsonarista terraplanista irá pegar a expressão “Obrigatório” para desvirtuar o debate e dar a entender que agentes irão até as casas das pessoas vaciná-las à força.

 

Porque, infelizmente, só há dois tipos de bolsonaristas: os extremamente burros e os que possuem uma índole ruim porque sabem que a questão de obrigatoriedade está desvirtuada, mas eles continuarão com essa argumentação mesmo assim.

 

A vacina do COVID tem que ser obrigatória até mesmo para defender gente debilitada que precisa de cuidados contra essa gente que faz terraplanismo em tudo, até mesmo em questão de caos sanitário.

 

E matar gente debilitada e frágil na sociedade tem até nome: genocídio.

 

É provável que a segunda onda de COVID no Brasil chegue em março de 2020. E até lá, que todo mundo veja as atitudes dos players políticos daqui pra frente; principalmente a dos bolsonaristas.

 

Além disso, após a vacina estar disponível para a população, esse medicamento estará amparado em duas leis: 1) a dos homens, com constituição e etc; 2) a da natureza porque se a pessoa com sã consciência vier a morrer porque não tomou a vacina, isso é chamado de darwinismo.

 

Se uma pessoa com sã consciência morre mesmo havendo disponibilidade de vacina, isso aí é darwinismo. No darwinismo só sobrevive os mais adaptáveis.

 

E por fim, a vacinação tem que ser pública, em que deve haver a publicação de quem toma a vacina. E o motivo é simples: terá, com certeza bolsonarista que fará campanha contra a vacinação, fará “o diabo” contra a vacina, mas será o primeiro na fila de vacinação. Esse ser terá que ser penalizado não só pela justiça, mas pelo júri popular também.

 

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Obs: as empreiteiras cibernéticas [google, facebook e twitter] podem deixar rolar a satanização contra tucanos, comunistas e etc. O que as empreiteiras cibernéticas não podem, de jeito nenhum, é deixar rolar desinformação a respeito de vacinação por ser uma concepção problema de crise sanitária. Tudo na vida tem limite, até mesmo genocídio praticado por mídia social.

 

 

 

 

 

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