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Lava-Jato x PSDB: O que Você Precisa Saber

Por: Júlio César Anjos

A tática da lava-jato contra o PSDB tem duas frentes:

A primeira é enfraquecer um concorrente eleitoral direto [o eleitorado do PSDB está estacionado no Moro].

A segunda é aquela velha conhecida lógica de quebrar as pernas e depois vender a muleta. Ou seja, persegue os tucanos até o partido virar linha auxiliar deste projeto de poder lava-jatista [só quem compra isso é o Carlos Sampaio].

Só há um problema nisso tudo: o Moro não é um produto político [do Trópico de Capricórnio pra cima, Moro não existe politicamente], o Dallagnol é incompetente [Lula foi condenado sem provas] e a lava-jato acabou [tanto é que estão tentando inventar essa excrescência de Lava-Jato eleitoral (para dar poder à lava-jato fluminense com o Barroso)].

E tirando o Doria, que está desgastado por causa do Coronavírus, a única força política no cinturão São Paulo-Sul é o Eduardo Leite.

Se tirar o Eduardo Leite do PSDB, o governador gaúcho perde força de estrutura partidária. Neste ponto, Leite vira político vulgar comum como qualquer outro tucano que saiu do partido e virou só mais um no meio eleitoral como tantos que já fizeram isso e descobriram que o PSDB é forte.

E se continuar a desgastar a legenda ao perseguir somente o PSDB [o que está acontecendo agora], a lava-jato muito provavelmente, diante todos estes fatores mencionados, somente fará Bolsonaro se reeleger ou o PT voltar ao poder.

E é isso que a elite fluminense quer - Barroso [presidente do TSE] e Fux [não viu fake news na eleição de 2018]. Dois indicados pela Dilma.

A Lava-Jato fluminense apenas ilude esta outra parte da lava-jato ao insinuar apoio ao Moro ser presidente para que, com esta ilusão, possa gerar práxis política e enfraquecer força política de fato como os tucanos.

É só ver que o fluminense Roberto Jefferson foi à Jovem Pan passar pano para o Lula [pra enfraquecer Moro e fortalecer Bolsonaro].

A lava-jato de São Paulo e do Sul acha que após fazer esse ataque ao Serra [e Alckmin] haverá outros desdobramentos com outros players, retomando a lava-jato como poder.

E eu garanto pra vocês: não vai.

Não vai.

A lava-jato Rio é dialética e poder: é tanto Bolsonaro quanto PSOL [e preserva os seus].

A menos que a lava-jato Rio mostre serviço e derrube o Flávio Bolsonaro para dar lugar ao tucano Paulo Marinho, tudo isso o que foi falado é o que é e não há o que contestar.

Barroso é um homem que fala fino. E como dizia Carreiro e Pardinho: “o homem que fala fino, não é homem nem mulher”. Barroso ninguém sabe o que é.

A lava-jato absolveu o Haddad? Pois saiba que o Haddad é vitória do Lula na régua histórica. Parabéns.


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