Por:
Júlio César Anjos
Como
estou sem pauta, então só resta divagar em abstrações fúteis.
***
Eu
tenho uma visão simples sobre a questão de extraterrestres.
Se
eles forem mais fortes que nós, não haveria o que fazer, seríamos colonizados e
escravizados, esperando o fim da nossa existência ao passar do tempo. Não
haveria guerra.
Se
nós somos mais fortes que eles, também não há o que tergiversar, pois, nós os
aniquilaríamos, do mesmo modo que nos aniquilamos a nós mesmos – exemplo que
vem do fato que somos autodestrutivos. Somos perversos. Não haveria guerra.
Então,
só o que fica é a equidade de forças. Só neste caso poderia haver guerra intergaláctica.
E é somente nesta situação que devemos nos preocupar.
Como
até agora tudo está vago porque ninguém sabe a verdadeira situação sobre
extraterrestres, como os extraterrestres não aprecem para se manifestar, então
só há duas situações: 1) os extraterrestres são mais fortes que nós – Hipótese
do Zoológico; 2) são mais fracos que nós ou nem existem – Paradoxo de Fermi.
Neste
caso, a discussão sobre extraterrestres é complexa, pois os embates deveriam
estar focados nestas condições racionais:
1) Paradoxo
de Fermi comprova a Hipótese da Terra Rara.
2) A
Hipótese do Zoológico é um obstáculo para confirmar o Princípio da
Mediocridade.
O
Paradoxo de Fermi pressupõe que quanto mais a tecnologia avança em qualidade,
mais essa mesma tecnologia mostra que não há extraterrestres por falta de
prova.
A
Hipótese da Terra Rara pressupõe que as condições que tornaram a Terra
habitável foram geradas de forma Singular. Ou seja, não há outra condição,
mesmo havendo bilhões de galáxias, que sejam iguais às complexidades da Terra,
o que se comprava torná-la rara. Portanto, estamos sozinhos no universo.
Neste
caso, o Paradoxo de Fermi comprava a Hipótese da Terra Rara.
Já
a Hipótese do Zoológico tem a mesma lógica da observação da qual o homem faz na
natureza, como, por exemplo, nos vídeos da National Geographic, em que o ente
observado como os animais não sabem que estão sendo vistos. O homem, superior
por poder observar sem ser visto, faz com que o animal ache que não há presença
do humano em dado local ou em dada observação.
A mesma coisa aconteceria, pela lógica, com extraterrestres e o homem. O
extraterrestre, superior, observa o homem, ao mesmo tempo em que impede de ser
visto, fazendo o homem achar que não há vida fora da Terra.
E
o Princípio da Mediocridade estabelece que o universo seja basicamente o mesmo
em diversos lugares. Isso pressupõe que há vários planetas parecidos com a
Terra, abrigando vida inteligente, que faz haver vida extraterrestre no
universo. Mas aí esta condição cai em um paradoxo: se há planetas iguais aos da
Terra, isso significa que estes outros planetas não possuam tecnologia
suficiente para chegar até o nosso planeta, com a reciproca sendo verdade,
tornando impossível contato por falta de tecnologia de ambas as partes [porque
os dois são inferiores em questão de tecnologia]. É mais ou menos, por exemplo,
a lógica da impossibilidade de contato do índio brasileiro com o maori neozelandês.
Por
esta lógica, o principio da mediocridade afasta a lógica da Hipótese do Zoológico.
Portanto,
Paradoxo
de Fermi está confirmando a Hipótese da Terra Rara ou a Terra Rara comprova o Paradoxo
de Fermi?
E
por outro ponto de vista, a Hipótese do Zoológico é um obstáculo para a
comprovação do Princípio da Mediocridade ou o Princípio da Mediocridade torna
os seres inferiores e por isso a Hipótese do Zoológico não existe?
São
reflexões diante da impossibilidade de saber se estamos ou não sozinhos no
universo porque não há evidências concretas sobre a existência de vida fora da
Terra.
Quem
sabe o Elon Musk, por meio de financiamento em melhoria de tecnologia espacial,
não possa saciar a dúvida num curto prazo. Seria interessante; e assustador ao
mesmo tempo saber que não estamos sozinhos.
Supergigante Azul
Extraterrestres de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://efeitoorloff.blogspot.com.
Comentários
Postar um comentário
Comente aqui: