Por: Júlio César Anjos
O Sucesso da Ação Fascista do Bolsonaro Acarretará em Ditadura:
Mídia: empreiteiras
cibernéticas [twitter, facebook, goolgle] estão com Bolsonaro [alinhados com os
EUA].
Mídia tradicional:
Depende de concessão, ou seja, na berlinda.
Religião:
grandes líderes religiosos com Bolsonaro.
Forças Armadas:
Mais inclinados a apoiar o Bolsonaro do que destituí-lo.
Grupos de Pressão de
rua da direita [MBL e Vem pra Rua]: Isentos por ora [a neutralidade neste
momento significa ser pró-Bolsonaro].
Justiça:
Isenta [por falta de força].
Trabalhadores: querendo
se inclinar para o Bolsonaro, por falta de líder vindo da esquerda.
Empresários e capital financeiro:
alguns inclinados e financiando Bolsonaro até agora.
Progressistas:
inúteis neste momento.
***
Sergei
Tchakhotine, em seu livro: “A violação das massas pela propaganda política”,
trouxe a lógica de que qualquer ser vivo possui quatro pulsões: Combativa, Nutritiva,
Sexual, Paternal. Toda e qualquer espécie precisa lutar, comer, reproduzir e
acolher. Isso serve tanto para o animal irracional quanto racional. Mas e se
essa lógica fosse colocada para as massas? Afinal, o ser humano gosta de viver
em bando, o que traria uma afinidade de união entre os pares. É neste aspecto
que Hitler conseguiu dominar o seu povo; é nessa lógica que Bolsonaro quer o
poder.
Se
Sergei Tchakhotine estivesse hoje vivo, diria que o Brasil é o país mais
democrático do mundo. Afinal, o Brasil possui as quatro pulsões materializadas
em movimentos de massas: Combativo – movimento nacionalista; nutritivo –
movimento trabalhista; sexual – movimento progressista; Paternal – movimento religioso.
Com
a polarização na eleição de 2018 entre o “ele sim” e “ele não”, deu para fazer
um recorte ideológico bem claro: movimento nacionalista e movimento religioso
com Bolsonaro [é só observar o slogan: Brasil acima de tudo, deus acima de
todos]; e movimento progressista e movimento trabalhista com o Haddad no
segundo turno porque não tinham pra onde correr.
Bolsonaro
ganha a eleição. Passado o primeiro ano de mandato, o então presidente entrega
1% de PIB em 2019, mesmo havendo até mesmo reforma da previdência, em que a economia
só não foi mais desastrosa porque o PIB de São Paulo, sob o governo do tucano
João Doria, cresceu 2,7%. Caso
contrário, se São Paulo não crescesse nada, o PIB brasileiro seria de 0,4%. Este
problema, somado com a catástrofe da pandemia do Coronavírus, fez Bolsonaro
começar a perder popularidade.
Mas
a crise também gera oportunidade. Ao ver que há a necessidade de ter que fazer
contenção populacional para mitigar o crescimento do vírus, evitando causar
mais mortes ainda, Bolsonaro aproveita a situação calamitosa dos estados da
federação para ser populista com os trabalhadores pobres – que são os
nutritivos [sempre fazem reivindicação por melhoria de salario e afins] –, a
fim de raptar este movimento de massa do PT.
Então
fica assim: Bolsonaro já tem o movimento nacionalista ao seu dispor; já tem o
movimento religioso que o apoia; e agora tenta fazer o proletário virar
patriota neste momento delicado de pandemia que causa mortes.
Deste
modo, para explicar melhor, ao fazer uma campanha publicitária chamada: “O Brasil não pode parar”, em que a linguagem e o recorte são totalmente voltados
para os proletários, a interpretação desta narrativa é que os malvados governadores
só querem parar o Brasil para acabar com o “mito”. Em miúdos: a direita quer
fazer o proletário virar patriota.
Campanha publicitária: O brasil não pode parar:
E
onde será que isso já foi feito com certo êxito? Na bagunça da República de
Weimar, em que o Hitler laçou os movimentos nacionalista, religioso e
trabalhista contra o movimento progressista que estava nascendo [basta
lembrar-se que Hitler culpou as prostitutas de passarem sífilis para os
proletários].
Com
o Bolsonaro, os religiosos perderam o paternalismo de comiseração de Madre Paulina
para com os mais frágeis [idosos e doentes que poderão morrer por causa do
Coronavírus], os nacionalistas perderam a vontade de lutar ao não salvarem mais
o Soldado Ryan [por que cinco soldados devem voltar ao combate para salvar apenas
um?], e se a direita fizer o proletário tornar-se patriota, deste modo acabou a
democracia por falta de oposição mais consistente. E assim como a Republica de
Weimar findou-se por falta de oposição forte, o totalitarismo brasileiro está a
eclodir nesta bagunça econômica e social, somada com um “mito” que resolverá tudo.
Acabará a democracia pelo domínio total de massas.
Mas
todos já sabem os planos do Bolsonaro para controlar o Estado. Basta agora
todos se unirem contra este ex-presidente em atividade que dobra a aposta ao
não se importar com os mais fragilizados, querendo raptar até mesmo o movimento
trabalhista para se fortalecer ainda mais no seu projeto de poder. Porque
BOLSONARO COMETE CRIME CONTRA A HUMANIDADE!
Bolsonaro: Já sabem do teu plano para controlar o Estado de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://efeitoorloff.blogspot.com.
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