Por: Júlio César Anjos
"A Bahia é um lixo". É essa a opinião do líder do PSL na Câmara, o delegado Waldir, representante de Bolsnaro no Congresso. A deputada do PSL da Bahia, @deppimentel, concorda? pic.twitter.com/jpyHcKQlCN— Jorge Solla (@depjorgesolla) 22 de maio de 2019
Sobre
essa ofensa de político na comissão, normalmente eu não faço esse tipo de
sensacionalismo, ao divulgar o episódio, porque acho algo muito fútil. É
fuzarca de bordel.
O
problema é que esse tipo de falta de decoro, ao ofender todo o povo da Bahia –
e do nordeste -, veio do líder do PSL, o delegado Waldir.
Se
essa ofensa fosse proferida por qualquer outro bolsonarista de menor patente,
embora continuasse sendo escandalosa a conduta, ao menos isso poderia ser
suavizado porque quem ofendera seria uma pessoa alheia ao controle do presidente.
Mas
sendo um líder do governo, tal falta de conduta mostrou-se gigantesca. É preocupante
esse preconceito vindo diretamente do governo Bolsonaro.
O
PSDB perdeu 4 eleições para o PT [com o nordeste fazendo diferença na urna] e,
nesses 12 anos de oposição derrotada, nunca uma figura de alta patente tucana
chegou nem perto de fazer tal ofensa aos nordestinos, como esses bolsonaristas
fazem sempre que “podem”. Aliás, o PSDB tem até um instituto que homenageia um
grande pensador nordestino: Teotônio Vilela.
No
final de maio, o PSDB irá escolher o Bruno Araújo [de Pernambuco] como presidente da sigla para
os próximos dois anos. E o objetivo é fazer com que o PSDB aumente o seu quadro
no nordeste.
Com
o Waldir mostrando o que o bolsonarista é de verdade, o PSDB ser oposição
aceita e permitida no nordeste, caso continue a soberania da esquerda na região,
tal ato será algo até mesmo fácil de obter.
Estou
aproveitando esse sensacionalismo, algo que é raro de se fazer neste blog,
porque o motivo soa por uma boa razão.
PSDB – 45 – A favor do Brasil.
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