Pular para o conteúdo principal

Bolsonaro Presidente. E Agora?

Por: Júlio César Anjos

Antes de tudo, parabéns Vossa Excelência Jair Messias Bolsonaro pela vitória. És de fato o presidente do Brasil.

Bolsonaro é o Presidente do Brasil. E agora?

Agora é fazer o governo Bolsonaro dar certo.

Porque, como diz o ditado, “quem quer rir tem que fazer rir”.

Ou seja, até mesmo para que se tenha êxito para as próximas eleições os governadores, os deputados [federais e estaduais], e os senadores do PSDB, tal condição passa pelo melhoramento do Brasil como um todo. Então, pela lógica racional, sabotar o Bolsonaro, portanto, seria dar um tiro no próprio pé.

O PSDB tem a capilaridade de muitas prefeituras e muitos vereadores que obtiveram vitória na urna na eleição passada e que estão muito incomodados com esta recessão provocada pelo PT-PMDB que não tem fim, que já impacta na popularidade para que os quadros consigam reeleição ou que consigam fazer sucessão nas eleições vindouras.

 E também não adianta fazer oposição raivosa porque tal condição não é do feitio dos tucanos. É questão de comportamento incompatível.

A crise prolongada também acaba com a dinâmica econômica e social como um todo, gerando o circulo vicioso: empresas falidas, contribuinte consumindo pouco, com isso gera pouca arrecadação, torna o serviço público ruim, fazendo desaparecer o consumo que faz criar... empresas falidas. É preciso acabar com esse dinamismo do mal.

Então só resta fazer oposição sensata, com os pés no chão, tentando impedir só questões que sejam caras às bandeiras tucanas, como volta de inflação ou questões de desigualdade social. De resto, que se libere a bancada para que cada tucano entenda o que achar melhor para o seu próprio nicho eleitoral.

O Brasil está muito castigado, as pessoas estão cansadas desta política revanchista, que toda hora é briga sem ter razão. O povo está de saco cheio de ver cada um brigar pelo seu quinhão, no estilo: “farinha pouca, meu pirão primeiro”. É hora do PSDB dar o exemplo vanguardista da boa política. O Brasil precisa disso.

Há a necessidade agora de exercer de fato a democracia.

E para nós, tucanos, exercer a democracia significa fazer o Brasil dar certo. Mesmo a contragosto porque não é o presidente que a gente queria, mas é o presidente que o Brasil escolheu. O povo deve ser respeitado pela sua soberania.

Como o povo pelo poder que exerce nos impossibilitou de vencer esta eleição presidencial, além de ter feito o tucanato encolher no congresso nacional, tal sinal mostra que o PSDB, por ora, não precisa ser protagonista nas ações gerais, nem sendo efusivo defensor ou critico do governo Bolsonaro, podendo ser somente “linha auxiliar” diante às demandas sociais que impulsionem o Brasil a voltar a galgar o circulo positivo de melhora nacional.

Que sejamos parcimoniosos e compressivos, pois, ao sempre jogar o bom jogo, uma hora ou outra o PSDB conseguirá voltar à presidência do Brasil. Mas enquanto este momento não chega, o que resta somente é respeitar o eleitor, compreender o recado e exercer o lema tucano: ser sempre a “favor do Brasil”.

Agradeço a todos os eleitores que votaram no PSDB nesta eleição. Obrigado, vocês não vão se arrepender pelo voto de confiança.



  



  

Licença Creative Commons
Bolsonaro Presidente. E agora? de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.

Comentários