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Coisas Futuras!

Por: Júlio César Anjos

Cinco estórias sobre situações pós-pleito presidencial de 2018. Segue: 

João era metalúrgico em uma microempresa em Lages-SC. Até que então veio a crise. Ficou desempregado. Mesmo ressabiado, votou de forma consciente. Com as políticas mais amigáveis aos trabalhadores, o estímulo governamental fez com que ele criasse um startup de serviço de manutenção mecânica, no qual o seu trabalho atende muitos clientes, em vários estados do Brasil. João está feliz em poder servir muita gente.

Moral da Estória: Com o apoio estatal [esquerda], João pôde melhorar sozinho a sua condição [direita] para tornar o Brasil melhor. Ao encerrar a crise, o trabalhador pôde sair melhor ainda do que as condições anteriores da crise, tanto em qualidade de renda quanto de qualidade laboral.

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Marisa é produtora da área do agronegócio em Palmares-PE. Trabalha duro todo dia para se sustentar e para manter o país erguido. Mas ela não aguentava mais problemas sociais que rondavam a sua pequena fazenda [assaltos e reivindicações do MST*]. Até que com as novas políticas públicas, o estado atendeu os desafortunados que incomodavam a fazendeira, os ditos sem-terra que faziam reclamações sobre questões sociais, ao passo de que também a forneceu o direito de ter posse de arma em casa. Marisa está feliz em não precisar atirar em ninguém, com a paz no campo e a tranquilidade para trabalhar e viver livremente.  

Moral da Estória: Ao acalmar os ânimos de variados anseios de classes sociais, tanto com setores da esquerda (sem terra) quanto da direita (direito a portar arma), tal resolução gerou a paz no campo de verdade.

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Douglas é policial do Rio de Janeiro-RJ. Ele não aguentava mais saber que todo dia havia uma guerra civil no país, morrendo policiais, vítimas de bala perdida, além de bandidos dos mais variados crimes. Mas isso mudou. Com as políticas públicas voltadas à eficiência de segurança, o governo federal copiou o modelo bem-sucedido implantado em São Paulo que equipa e qualifica o efetivo, além de fornecer treinamentos para os policiais servirem e protegerem os civis. E quanto aos civis, com política de educação e qualidade de vida vindo da melhora econômica, a paz começou a reinar. Hoje Douglas está feliz em trabalhar no que gosta, fornecendo e tendo segurança de forma mutua. Douglas não precisa matar ninguém e também sabe que não irá morrer. É melhor assim.

Moral da Estória: Ao aplicar de forma eficaz políticas sociais [de esquerda], além de investir no aparato de segurança [direita], não houve a necessidade de bangue-bangue para acabar com a violência desenfreada no país.

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Leandra é do lar na cidade de Altamira-PA. Ela não aguentava mais ver a sua renda esvaziar com a luz subindo toda hora e sem crédito na praça, por estar endividada diante de um juro bancário surreal. Com as políticas governamentais de disseminação de concorrência, a luz hidrelétrica concorrendo com a luz solar, e os bancos concorrendo entre si (com aumento de empresas bancárias), Leandra viu que a sua renda dobrou por causa da redução das contas que pesavam no seu orçamento. Rita agora está mais feliz e até mesmo sente-se mais digna porque limpou o seu nome na praça e o dinheiro começou a sobrar.

Moral da Estória: O Estado [esquerda] por estimular a economia [direita] e com isso gerou condições amigáveis para a população melhorar sua condição de vida. Ao estimular a concorrência, fez os preços desabarem, criando aumento de renda para o povo em geral.

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Rita é megaempresária do ramo de calçados em Lucas do Rio Verde-MT. Há anos deixou de morar no Brasil. Ela nunca ligou em pagar imposto, desde que o tributo fosse justo e que tivesse retorno. Após ações governamentais neste sentido, ela resolveu voltar após ver que o governo começou a investir de maneira correta, mostrando a esta criadora de empregos que o governo está fazendo o que é certo. Rita voltou a morar no Brasil e está feliz por ter escolhido retornar.

Moral da Estória: Rico não liga de pagar imposto, desde que o tributo seja justo e que tenha retorno. Massacrando o empresário [direita] em imposto [esquerda] e não fazendo o retorno, rico nenhum fica morando em lugar degradante. Agora, a partir do momento que a elite volta a viver no país, isso faz o círculo virtuoso e as coisas tendem a serem melhores. 

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São cinco estórias que mostram que a resposta está na parcimônia, na conciliação entre esquerda e direita. Somente com uma política mediadora é possível cessar o ressentimento geral e fazer o país avançar nos aspectos econômicos e sociais. O Brasil pode mais!

Tem político aí falando muito em ruptura, que conjuga todo momento o verbo matar, em que o discurso é só ressentimento, rivalidade, revanchismo de algum suposto inimigo vilão. Mas a verdade é que o Brasil precisa de união. E nesta eleição só o Alckmin tem o perfil conciliador.
   
Geraldo Alckmin – 45 – Presidente!



* O MST sabe que não poderá mais se portar como grupo terrorista. Terão que mudar por bem [ao negociar os novos termos com o PSDB] ou por mal [com Bolsonaro presidente]. Nos dois casos, acabou MST terrorista.

Este texto foi inspirado em um vídeo do Partido Verde da Alemanha – O Aliança 90.



E o vídeo mais famosinho dos verdes da Alemanha:







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