Por: Júlio César Anjos
Após
o fim da polarização PT x PSDB na eleição presidencial, a abertura política está a fazer com que mais de 20 políticos estejam aptos a serem candidatos para o pleito deste
ano. Destes vários nomes, os nove principais serão analisados aqui neste blog.
Outra
boa notícia é que esta abertura, também, conseguiu fazer com que cada ente político
esteja inserido na sua vertente de concepção, sem que haja aquele papinho
falseado de que “não existe partido de direita” ou que “a direita não existe”.
Neste momento, não só existe a direita como este viés ideológico passa a ter força neste pleito, que
é uma boa notícia, pois a democracia enseja isso faz tempo.
Portanto,
com a maior imparcialidade e isenção possível, segue abaixo as análises dos
candidatos e das vertentes políticas nesta eleição de 2018:
Análise dos Candidatos:
Boulos. Ponto Positivo: é o controlador de
movimento de massa de povo humilde. Ponto
Negativo: Este movimento de massa está escandalizado como grupo radical.
Manu D’Ávila. Ponto Positivo: é a que melhor sabe se
comunicar com o movimento estudantil. Ponto
Negativo: Os estudantes estão se inclinando para a Direita.
Ciro Gomes. Ponto Positivo: Bom orador tanto no
palanque quanto no anfiteatro. Ponto Negativo:
É estourado e por isso fica isolado.
Marina Silva. Ponto Positivo: É a cara do povão. Ponto Negativo: Lula de saia.
Geraldo Alckmin. Ponto Positivo: O melhor gestor do
Brasil. Ponto Negativo: picolé de
chuchu.
Flavio Rocha. Ponto Positivo: Tem apoio de movimento
de rua. Ponto Negativo: Estigmatizado
como político de movimento.
Amoedo: Ponto Positivo: Discurso que contagia empresariado.
Ponto Negativo: Não contagia a
massa.
Bolsonaro: Ponto Positivo: Enlaçou o ódio como
capital político. Ponto Negativo:
Cedo ou tarde, a criatura engolirá o criador.
Fidelix: Ponto Positivo: bandeira conservadora. Ponto Negativo: Os conservadores não o
consideram o seu representante.
Análise das vertentes
Políticas:
Extrema-Esquerda: Boulos e Manu D’Ávila. Comunistas. Defendem propriedade
coletivizada, coletivo perante o individuo, fim das classes econômicas sociais.
Centro-Esquerda: Ciro Gomes
e Marina Silva. Socialistas Democráticos. Defendem que o estado seja
o condutor da nação, são Coletivistas e estatistas – empresas estatais devem
ativar o mercado.
Centro: Geraldo Alckmin.
Social Democracia. Defende bem-estar social e individual, busca
da felicidade, mercado dinâmico, e assistência social para os desafortunados.
Fusão entre mercado livre e assistência social.
Centro-Direita: Flávio Rocha
e Amoedo. Liberais Progressistas. Defendem
Estado mínimo, o mercado se autorregula, somente esta liberdade gera
prosperidade econômica.
Extrema-direita: Bolsonaro e
Fidelix. Nenaz. Defendem o Patriotismo Exacerbado, o
Fundamentalismo Religioso e o Fiscalismo Conservador. O estado tem que ver de forma
precípua as questões morais ao invés das econômicas.
Essa
é a análise mais isenta possível, sem sentimentalismo nenhum, retrato mais
próximo da realidade. Portanto, este é o cromatismo político, a paleta de cores dos candidatos que concorrerão à presidência da república no ano de 2018.
*Nenaz: neonazista do século XXI. Nazista reformado à democracia.
Cromatismo Político. Paleta de Cores dos Candidatos de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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