Por: Júlio César Anjos
Pelos
problemas ocorridos durante todo esse processo de reestruturação equivocado do
país, pós-impeachment da Dilma, eu, Júlio César Anjos, decidi não mais apoiar o
atual governo, que sempre foi interino por não se mostrar firme, do
ex-presidente Temer.
Por ser player, acredito que a minha voz ecoa. E, por isso,
quero iluminar os tucanos pelo posicionamento do partido no aspecto de
deixar a pasta governista, abandonar as reformas, que hoje só trazem
impopularidade mesmo não sendo aprovadas, além do compromisso de manter a
imagem do partido de forma limpa, ao deixar de apoiar o Aécio Neves, bem como também
o Temer.
Além
disso, diante rumores de eleições diretas ou indiretas, quero salientar a minha
vontade de que o partido se projete como oposição, a partir de agora, para que
a legenda tenha a recuperação mais rápida diante da popularidade política. O
momento é de profunda reflexão e é preciso recolher-se, neste momento, para que
haja oxigenação dos pares diante essa crise de difícil resolução.
Antes
que alguém fale de covardia, entre mim e PSDB, saiba que, desde o impeachment,
não houve um só dia em que não tivesse uma reunião anti-crise, um estancamento
de gravidade, diante um governo fraco e oportunismos de variadas matizes
políticas. Então, não houve também apoio popular. Não havendo apoio popular, o
que resta é se retirar. Por isso apelo pela saída do partido, dando espaço para
que outros seletos grupos façam o serviço que está sendo impedido de ser feito.
Para
salientar, em se tratando de valores, é considerado honroso o momento de saber
entrar, assim como é digno compreender a hora de sair. E agora, o PSDB deve se
retirar. Tal atitude poupa os políticos, os filiados, o partido e também o
Brasil.
Diante
tais fatos, voto pelo posicionamento do PSDB ser oposição, no âmbito nacional,
até os tucanos fazerem o seu político presidente da República.
Curitiba, 18 de maio de 2017.
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