Por: Júlio César Anjos
Recentemente,
na assembleia legislativa do Paraná, os magistrados fizeram discurso para que
as "10 Medidas" sejam aprovadas no congresso nacional. Os bons funcionários públicos
das instituições que funcionam querem esta ferramenta para fazer a limpa na
lava-jato, diante esta corrupção que é até mesmo global. Mas não há só a
corrupção em Brasília, há malfeito também em esfera municipal e estadual, a
rondar os grotões do país. No Paraná, por exemplo, teve até impedimento da CPI do
pedágio pelo Leprevost, no qual o ocorrido pode ser chamado até mesmo de: lava-jato nível quintal.
Ney tem que se explicar.
O
que é a lava-jato? São empresas que fazem conluio com políticos corruptos para
perpetuação do poder, com lucros vultosos e manutenção do status quo. É a turma
da Nomenklatura em ascensão. Tal modelo nacional não difere muito do que é
praticado no nível estadual; e até no municipal, se entender que há em
Curitiba, por exemplo, uma usina de asfalto que está completamente desativada,
para atender negócios escusos no âmbito local. Greca quer reativar esta usina
(não tem rabo preso com ninguém). Leprevost vai reabrir as usinas de asfalto? Como
sinalização de governo, como já dito, Ney impede esclarecimento da CPI do
pedágio no âmbito estadual. Portanto, não é de confiança.
Mas
Leprevost quer ser prefeito. Porque há muito interesse em jogo. Diante disso,
há vários grupos sedentos pelo poder, como os barões do concreto (federal), a
máfia do pedágio (estadual) e a gangue do piche (asfalto municipal), que querem
se instalar na “Masmorra do Brasil”, que consideram a "República de Curitiba" uma espécie de Bastilha dos girondinos
larápios. A justiça incomoda os bandidos seriais.
E
isso gera mais uma dúvida em questão: O que adianta reduzir secretarias, se Leprevost
quer privatizar tudo? Ratinho disse em entrevista a Eder Borges que Ney “vai
privatizar tudo que puder”. Com essa
mentalidade, até mesmo o terreno do instituto paranaense dos cegos ofertado ao
irmão de Ney será legalizado, caso Leprevost ganhe eleição, porque será normal
colocar o bem público no próprio bolso. Aquilo que era considerado imoral e
ilegal, agora se torna aceitável por causa de votação: o povo assim o quer. Essa é a linha de raciocínio do Leprevost.
Com
essa onda de privatização, a gangue do piche, por exemplo, sedenta pela coisa
publica, irá fornecer asfalto sonrisal, com vultosos contratos superfaturados.
Com Leprevost no poder, será tudo legal, com a moralidade deste problema
aceito, já que o candidato ganhou eleição. Seria surreal. Mas “aceitável” pela
população. É o que a turma "corrente do bem" diz.
Desta
forma, caso o povo falhe na urna, os funcionários públicos vão ter que se preparar
em dobro, pois terão que trabalhar para colocar as instituições a funcionar.
Porque foi o que aconteceu na lava-jato. O povo votou no grupo corrupto; para
depois as instituições terem que fazer a limpa por meio de aparato estatal. Ou
seja, elege-se Ney, para depois ter que fazer a faxina total. Que o povo poupe
trabalho e aposente Ney da política estadual. Até porque isso poupa também os
ouvidos, ao não ter que escutar que: “É gópi”. O povo quer que as instituições trabalhem. Mas
que tal facilitar o serviço? Fica a dica no ar.
O
pixulequeiro pedagista Ney, que recebeu “financiamento” de campanha na ordem de
R$1.000.000,00 (hum milhão de reais), esse tantão de zero não é à toa, é um
valor que compra até mesmo a alma do dito cujo que foi “financiado”. Pois, todo
mundo que investe quer o retorno deste investimento (pago por impedir a CPI do pedágio).
Imagina quem está investindo em Leprevost para ser prefeito? Pois é, Lava-Jato
nível quintal.
Portanto,
a corrupção é sistêmica no Brasil. Sendo assim, há políticos mais ou menos
sensíveis a aceitar corrupção, em que os mais liberais tornam-se títeres de
grupos de pressão sedentos por dinheiro e poder. Em Curitiba, há a eleição para
o executivo municipal, que dá poder para fazer contratos até mesmo milionários,
além de poder fazer desvios de verbas para interesse próprio ou deste tal grupo
que quer o poder. É uma espécie de lava-jato nível quintal. No fim do mês tem
eleição, e este blog emana informação, portanto, saiba votar direito para não
se decepcionar depois. Até mesmo para não ficar choroso e dizendo que: “é gópi”. O voto tem poder total.
Obs: Eles acham que se ganharem eleição, fogem da justiça. Eles não entenderam nada.
Obs: Eles acham que se ganharem eleição, fogem da justiça. Eles não entenderam nada.
Leprevost: Lava-Jato Nível Quintal de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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