Por:Júlio César Anjos
Laocoonte
é um personagem épico, portanto fictício, das histórias e estórias que pairavam
sobre a guerra entre gregos e troianos da época. E, diante tal assertiva, o
enredo segue a narrativa pitoresca, uma lenda engenhosa, que procura dar ares
de misticismo um evento armamentista e beligerante. O universo desta personagem possui o
folclórico cavalo de troia, a serpente, e a punição por tentar obstruir uma
destruição. Enfim, Laocoonte foi apenado por tentar salvar a nação. Parábola não
muito diferente com o que estão tentando fazer com o Sérgio Moro hoje.
Segundo
o conto [Wikipédia]:
Laocoonte era
filho de Acoetes, irmão de Anquises; ele era um sacerdote de Apolo, mas, contra
a vontade de Apolo, se casou e teve filhos, Antífantes e Timbreu. Quando
Laocoonte estava fazendo um sacrifício a Netuno, Apolo enviou duas serpentes de Tênedos, que mataram o
sacerdote e seus descendentes.
Segundo os frígios, isto aconteceu porque Laocoonte havia arremessado sua lança
contra o Cavalo de Troia[1] .
Ele
arremessou uma lança para avisar o povoado troiano que o cavalo de troia era,
na verdade, um presente de grego. E a
morte dos descendentes [nesse caso, remete ao futuro] pela serpente é uma
alegoria sob o aspecto de remeter à metáfora de que ele “fracassou” em
convencer o povo em que estava certo nesta ocasião em especial. Diante tais
conclusões, resta fazer a alegoria dos dias de hoje, no momento atual: Tentam
fazer do Moro o Laocoonte; Lula é a serpente; cavalo de troia é a ORCRIM;
descendentes é o futuro; e o fim dos troianos é o fim do Brasil.
Deste
modo, Lula disse aos berros, esbravejando a salivar, com a carranca de sujeito
em flagrante possessão, proferindo que a jararaca [no caso, ele mesmo] estava
viva, e que para matar a serpente é preciso golpeá-la na cabeça. Ou seja, Lula
disse que era uma cobra e, com isso, estava apta para destilar venenos. É a
serpente que, certamente, matará os descendentes, ou seja, acabará o futuro da
nação. Como fará isso? A serpente do Lula está no ministério fazendo os ataques
contra os patriotas e botando ovos seja onde for, a fim de conseguir atingir o
Laocoonte do Brasil, Sergio Moro, diante ataques marotos de destruição – não só
do homem, mas também da instituição.
O
Cavalo de Troia é a ORCRIM. Toda ORCRIM se parece com presente de grego em
questão estética, pois não são bandidinhos pé-de-chinelo de morro qualquer, são
até mesmo indivíduos que portam de cabelos bem aparados, loções de boas essências,
roupas de grife, além de linguajar refinado, o que faz com que a “maquiagem”
não assuste as vítimas; assim como o cavalo de troia esteticamente parecia
inofensivo e não uma arma letal de uma guerra em operação. O exterior parece
até ser “aprazível”, mas o que não é visto é que assusta.
No conto épico, também, as serpentes matam os
descendentes. Filhos e filhas que não terão futuro por um simples motivo:
estarão mortos. Assim como ao instalar o comunismo, através da ditadura do
petralhismo, o Brasil acabará com o porvir de forma brutal. Caso o Laocoonte “brasileiro”
não obtenha sucesso, o Brasil será destruído pelo império do fracasso, da
corrupção, da violência descomunal, perdendo a esperança de acreditar até mesmo
em que dias melhores virão.
E
falando em repetição da estória [deste caso épico] pela história [os
acontecimentos da lava-jato], tal assertiva é ao contrário da máxima de Karl
Marx: “a história se repete primeiro como tragédia e depois como farsa” -, em
que a lógica está se apresentando primeiramente como farsa, no caso do
infortúnio de Laocoonte [por simplesmente ser um conto épico, um folclore
fatídico] e que no segundo caso, a operação lava-jato, a história poderá se
repetir como tragédia [algo concreto, real], que pode gerar devastação e
destruição para o país. O Brasileiro tem o poder de mudar o rumo, impedir a
tragédia, ao escutar, apoiar e salvar Laocoonte da destruição iminente. Basta
dar apoio a Sergio Moro, estar junto com o patriota, segui-lo com atenção, até
o final, pois, como disse Santayanna: O homem que não conhece a própria
história está condenado a repeti-la. E tristemente, por ironia, pode-se repetir a história de um conto.
Laocoonte,
cavalo de troia e a serpente não existiram de fato. Mas a praxeologia de que
haviam troianos que estavam incomodados com a situação de momento, pressentindo
algo ruim, em que não foram dados ouvidos em alguma situação de estresse da
eclosão da guerra, isso é perfeitamente crível. E mesmo assim, diante de tudo
que se apresenta em forma de ilação, somente a mensagem da alegoria épica já é
algo para pensar e refletir sobre causas e efeitos. Portanto, pode-se aprender
somente pelos ensinamentos, sem precisar ser testado pelo método skinner de
empirismo de aprendizado.
Enfim,
Laocoonte e Sergio Moro não podem, no fim de tudo, serem apenados por fazer o
certo. O personagem épico não consegue mudar a narrativa, está preso sob uma criação
surreal, mas Sérgio Moro e lava-jato são reais e o Brasil pode salvar a nação.
Ainda dá tempo de salvar o Brasil.
Pergunta
retórica: Quem irá matar a serpente [jararaca] de uma vez?
Laocoonte e as "jararacas" da destruição |
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