Por: Júlio César Anjos
Segunda-feira,
14 de março de 2016, todo mundo só falará do sucesso que foram as manifestações
que pediam o impeachment da ex-presidente em atividade, a tal da Dilma Rousseff.
Diante do petardo retumbante, nem os jornais conseguirão esconder a comoção
popular gigante, a maior da história do país, e um dos maiores protestos do
mundo, diante de tal poder de interação do povo que agora está politizado (por
causa da deterioração da pátria a olhos vistos). Mas o que mais chamou a
atenção neste fatídico dia (13/03/2016) foi o “feedback” recebido da multidão diante a presença
de Aécio Neves. A conclusão, a saber, é que Aécio Neves é o presidente do
governo paralelo; e será formalmente o futuro presidente da nação!
A
eleição presidencial de 2014 foi esquisita. Entre fraude na urna e estelionato
eleitoral, o fato é que a população eleitoreira azedou diante da reeleição da
ex-presidente em atividade, Dilma Rousseff. E, de lá pra cá, é notório ver a
destruição da república, ao mesmo tempo em que Aécio mantem-se proeminente como
figura pública. Deste modo, de 2015 até agora, Aécio é o presidente do governo
paralelo, o que é até chamado carinhosamente de: “meu presidente” pelas pessoas
que o cercam na rua, seja para desejar felicitações ou também impor cobranças,
como se o líder do PSDB obtivesse em poder o executivo nacional. E como
regente, é natural que Aécio receba algumas críticas de foro politico, propondo pelo contrato social que o povo determine, justamente por causa desse fator, uma espécie
de procuração para Aécio poder articular politicamente. Portanto, Aécio informalmente
é presidente do Brasil. Só falta vestir a faixa presidencial.
Como
figura de proa, estando acima dos demais concorrentes políticos, Aécio é
atacado tanto pela extrema-esquerda quanto pela-extrema-direita de forma sistêmica,
e com munições iguais. Parece que os extremistas combinam o que atacam; ou
podem ter o mesmo investidor a reboque. Vai saber. O fato é que há cerca de um mês
Aécio era atacado por não ir às ruas; ao passo que, quando Aécio decide ir ao
protesto, os grupos de pressão o atacam por ser “oportunista”. E, vejam só leitores,
é o mesmo grupo extremista fazendo esse contraditório como ferramenta de
desinformação. Além, é claro, de tentativas e mais tentativas de assassinatos de
reputação contra o líder tucano, que tentam manchar a imagem ilibada do senador
Aécio Neves, futuro presidente da nação.
Mas,
infelizmente, os ataques auferem alguns ferimentos ao menos ínfimos. É só ver,
por exemplo, que Aécio antes de ser candidato à presidência tinha 1,5 milhão de
seguidores no facebook; chegando ao auge de 4,8 milhões no ápice eleitoral;
tendo, agora, uma retração para 4,5 milhões. Apesar de essa perda ser uma taxa
de decaimento irrisória, também há de entender que essa quantificação “perdida”
é a parcela mais radical de bandeiras extremistas, que fora dissolvida para
outros fluxos políticos alternativos. Ou seja, há males que vem para o bem, pois
agora há uma quantidade eleitoreira que é “fiel” a Aécio Neves.
Todavia,
chega uma hora que todo politico tem que ser testado, não tem jeito, pois deve
saber como está o ambiente politico do momento. Aécio, por ter destaque no meio
politico, é atacado por aventureiros, de tempo-em-tempo, pois os antagônicos querem
um naco de poder. É natural; é a
politica. O que não é natural é que algumas pessoas que se dizem honestas
utilizem-se da mentira, da desinformação, do assassinato de reputação e, após o
fracasso da ação, se vitimizem simplesmente porque não obtiveram êxito, e não
porque estão envergonhadas por terem cometidos malfeitos. Além de que O PT
também ajudou o PSDB porque, ao utilizar da mentira como ferramenta politica,
blinda agora os políticos da legenda, em que não é qualquer boato que maculará a
reputação dos políticos tucanos. Ou seja: quanto mais bate; mais Aécio o tucanato
cresce. É o fermento politico.
Aécio
foi testado, mensurado e aprovado nas manifestações. Mesmo com delação
aloprada, tentativa de assassinato de reputação, com a mídia comprada pelo
governo tentado macular a imagem do líder tucano, com ataques de grupos
extremistas de pressão de forma sistema, além da sensação inebriante que assola
a politica em geral – “nenhum politico presta” –, Aécio foi bem quisto no
protesto, tendo afetos carinhosos e sendo até mesmo chamado de “meu presidente”.
É realmente presidente do governo paralelo, príncipe regente do vácuo politico
provocado pelo desgoverno petralha.
Agora,
é esperar e ver quais serão as ações no congresso. O governo “morreu” e só
resta enterrar. O problema é que há um mastodonte chamado PMDB, que o povo, ao
expulsar marta Suplicy do protesto, fez questão de lembrar: Ou o PMDB ajuda
enterrar esse cadáver petralha; ou o partidão será morto junto com o aliado. E o
PSDB tem o protagonismo até mesmo para articular. Articular uma coalizão para
banir o PT do poder, com o Aécio sendo o principal politico a fazer essa
travessia, essa transição.
Portanto,
Aécio é presidente de fato. Quando será presidente de direito? Pode ser hoje ou
na próxima eleição, isso não importa. O que é importa é que Aécio Neves é o
presidente do Brasil!
O trabalho Aécio Neves Presidente! de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível emhttp://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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