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Europa e a Sujeição

Por: Júlio César Anjos



A Europa só está colhendo o que plantou. Pensadores do velho continente sempre defenderam as migrações à revelia, o acolhimento estrangeiro sem lógica, a frouxidão de fronteira e outras coisas mais. Enfim, que os Europeus saciem do fruto escolhido, diante à diáspora muçulmana, feita em total desordem, que só gera problema de conurbação. 

Porque serem contra o êxodo provocado pelos islâmicos é hipocrisia. Agora, abracem o semelhante e aceitem os prós e os contras, sem ter ninguém para apoiá-los caso seja contrário tal situação, justamente porque asfixiaram o contraponto e o contraditório num passado não muito distante. O mundo já está doutrinado e não há como voltar.  E isso é bom. Diante dos ensinamentos avançados, todo mundo tem pena do “oprimido” refugiado do que o tirano rico europeu. Esqueça, também, a soberania. Pois a soberania a própria sociedade Euro se encarregou de destruir pelo niilismo, pela agenda progressista, pela pluralidade cultural.

Agora é fazer o grande abraço da inclusão, a linda interação do laicismo religioso, das leis relativistas e da divisão das riquezas através da distribuição. Também deixem os sofridos professarem a fé, inserirem os seus códigos de conduta e substituírem o reger, para que o “convidado” seja bem recebido, diante um anfitrião polido. Desconsidere as raízes tradicionais, os códigos de condutas morais e as implicações que tal modificação realizará no cotidiano do cidadão civilizado ocidental. É tudo banal, não é mesmo?  

Não resmungue. Se reclamar, uma turba de entusiastas do novo helenismo da região irá asfixiá-lo de tal maneira, que desejarás não ter feito tal inconveniente a ter se incomodado diante respectiva condição. E se fizer uma agressão, seja física ou verbal, será condenado no tribunal de opinião, em que afogará qualquer ponto de desacordo, pois o politicamente correto e a ditadura do pensamento ficam à paisana, esperando alguma confusão.

Apresentem cenários positivos, em que o aumento demográfico poderia ser bom para aumentar percentual de PIB, ajudaria a desinflar bolha imobiliária, reduziria preconceitos no mundo, melhoraria a qualidade de vida, avançaria à condição humana, tudo pelo prisma da hipótese, é claro, pois, se as resoluções serão boas ou não, só o futuro dirá. Como ninguém sabe sobre o amanhã, o argumento convence e coloca um sorriso no semblante da moça Pollyanna, e no moço Pangloss.

Conservadorismo, liberalismo e soberania? Coisa mais pedante. Por Deus!  Europa floresceu através do grande desenvolvimentismo, que já mostrou por A mais B que o homem nasce livre, mas por toda parte se vê acorrentado porque as instituições prendem, em grilhões, o ser abençoado. Diferenças são puras construções dos homens. Mas se o islâmico exigir que as mulheres do ocidente usem burca, que o pedido seja aceito, pois não se deve tratar as pessoas de outras regiões com diferença. Entendeu o raciocínio lógico?  

As cruzadas foram um erro que os católicos medievais europeus cometeram ao atacar o oriente médio. Por isso que essa “cruzada inversa” é o certo a fazer, paga uma dívida histórica. E como os ocidentais são honestos, o pagamento pode ser feito com essa interação festiva, agraciada com o grande abraço da civilização aquariana, que resolve todas as pendencias mundanas através de sexo, drogas e musicas em geral. Só não pode a cachaça. O Islã não permite.

Tragam exemplos – que são, na verdade, exceções – de alguns imigrantes bem sucedidos, ocultando os demais que não se deram bem (criando conurbações insustentáveis, gerando guetos), pois a propaganda ajuda a revolução cultural, que se faz diante toda uma região. E, ao mesmo tempo, defenda a miscigenação para os europeus e a segregação para o islã, simplesmente porque faz todo o sentido.

E, por fim, escolham a acolher os necessitados, mesmo sabendo que os islâmicos preferiram o ocidente ao oriente, em que, na verdade, os europeus foram acolhidos. O motivo? Não se sabe. O que se sabe é que alguém será escravo da própria sujeição.

Que sabor que tem?







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Europa e a Sujeição de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.

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