Por: Júlio César Anjos
O
conservadorismo e a liberdade econômica, no Brasil, caíram de joelhos para essa
nova tendência “cool” da individualização da essência e do coletivismo
material, em que há um totalitarismo nas questões emocionais, enquanto há
partilhas nos aspectos de bens tangíveis e comerciais. E, nesse aspecto,
escancara-se um problema, a resolver, pois o oba-oba de hoje poderá custar
muito caro no futuro, resoluções que as próximas gerações terão que resolver.
O
tradicionalismo familiar, com famílias volumosas em entes queridos, além do
aspecto de apego pelo emocional coletivo, fazia a família clássica ser uma válvula
de segurança para o porvir. As pessoas se apegavam coletivamente ao bem maior,
que era os sentimentos que eclodiam ao apelo de linhagem, pelo sentido selvagem
de instinto de defesa criado pela igualdade de sangue. As famílias foram, aos
poucos, Durante os anos, destruídas por homens que desrespeitam a Do-Lar e as
mulheres que exigem marchar como vadias, achando que buscam direitos com isso.
E
nessa destruição o pilar familiar criou muitas barreiras momentâneas de
salvaguarda. Nos dias atuais a configuração de família é uma mãe solteira com
um, ou talvez dois (com pais diferentes de progenitura em muitas
vezes) filhos a reboque. Essa situação cobrará o custo mais à frente, pois, na família tradicional,
sempre tinha uma linhagem grande de irmãos, netos e por aí vai. Ao existir
grande monta de pessoas do mesmo sangue, sempre havia, em um momento de doença,
um ente querido, seja um neto sentimental ou uma filha mais emotiva, cuidando
da pessoa que precisa de resguardos em um momento difícil de uma doença precedida de morte.
Hoje,
com a vida corrida e com base familiar inexistente, uma progenitora de filho único
só terá uma chance de ser assistida nos tempos finais de vida, se o filho for
bondoso e cuidá-la no momento difícil. O problema é que os dias de hoje são movimentados, e pode ocorrer do filho não atender a mãe, deixando-a à revelia da
natureza e do tempo. Quem acha que isso é impossível, saiba que em muitos apartamentos
de condomínios fechados, por aí, há ocorrências de idosos que morreram dentro
de suas residências, em que foram encontrados mortos após as pessoas sentirem o
odor da putrefação.
O
que vai restar é apenas ter uma condição financeira boa para comprar o “amor”,
o zelo por ser atendido por terceiro, em um asilo qualquer. Mas o asilo não dá
os devidos cuidados com afinco, como um ente querido zeloso faz para uma pessoa
da família que cai em necessidade especial, a empresa especializada, por melhor
que seja, não dá o mesmo afeto que a família consegue fazer para as pessoas,
não tem como comprar esse bem valioso.
Por
fim, a conjuntura que clama por mães solteiras de filho único deve fazer com
que haja pelo menos um conforto material para cuidados especiais, isto é, a
economia nacional deve ser saudável para que se possa comprar pelo menos a
tentativa de sobrevida, além dos serviços de transição à morte, pois, com uma
nação sem elo familiar, com a economia ineficiente, em que todos são medíocres, a tendência é preparar a eutanásia para cortar gastos e fazer mortes
agendadas, pois o povo errou nas questões sociais e econômicas por achar que o Estado salva vidas e funciona de fato.
Pela
situação que está, com restrição econômica e liberdade social, a conclusão a
chegar é preparar a eutanásia. Prepara a eutanásia!
Prepara a Eutanásia! de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Baseado no trabalho em http://efeitoorloff.blogspot.com.br/.
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