Por: Júlio César Anjos
Desde
que comecei a fazer o blog tenho uma quantidade considerável, para não dizer
ótima, de aprovação. Consto em mais de 75 mil visualizações sem ter ilustrações,
piadinhas e nem mesmo uma sanha em buscar somente a quantidade, pois procuro,
primeiramente, a qualidade dos leitores que se alimentam das minhas
declarações. Embora a quantidade seja ínfima em visualizações, em qualidade de
segmento de mercado, pelo nicho, meu blog é altamente recomendável. Até porque
é um blog composto somente àqueles cidadãos que se preocupam com política, se
dedicam à informação e buscam conhecimento em economia.
E
aqui, como não é diferente em outros locais, há sempre alguns “odiadores” que
ficam à espreita, esperando o momento oportuno para fazer dedicatórias sobre os
escritos redigidos neste local estabelecido. A crítica é sempre positiva, mesmo
que seja ardilosa, pois, se tal divergência não tiver nexo algum, quem está com
problema é a pessoa que passa por um momento complicado e descarrega todo o
malogrado em outro local e em outrem.
Eis
que, nesses dias, algo muito interessante aconteceu neste recinto muito zeloso
e cuidado, um leitor anônimo proclamou ao pranto de escrever que a pessoa que
cuida do blog: “só escreve bosta”. Eu fiquei matutando, vendo se a possibilidade
do cliente era verossímil, dias e dias sem dormir para saber o que fazer para
conseguir obter uma positiva de tal desconhecido. E fiquei pensativo, contemplando
sempre no eu. O que eu fiz de arredo, o que eu escrevi que ofendesse o leitor,
o que eu, eu, eu.... Cheguei à conclusão, de tanto maturar e ficar nervoso pela
situação, que o problema não estava em mim ou em minhas declarações, mas o
vício constava no visitante que esperneava por uma atenção.
Dediquei-me,
então, a compreender a frase, tratei a analogia, e deparei-me com a verdade,
pois, poderia ser que tal afirmativa do sujeito pudesse ser mais um elogio ao
meu trabalho do que uma destilação de ódio ao blogueiro que confere artigos a
ele. A resposta clareou em minha percepção de tal modo que o fim esperado por
tanta emoção, tolhida em uma oração, mostra que a singularidade do interlocutor
proclama de dádiva ao blog aqui localizado.
Analisando,
ou seja, dividindo em partes, cheguei ao meu próprio consenso. “Você só escreve
bosta!” A palavra “só” remete ao advérbio de limitação. Ou seja, na plenitude a
TUDO ao que eu escrevo, somente transcrevo bosta. Isso significa dizer que o
leitor viu todos os artigos e concluiu, sem exceção, que somente escrevo bosta.
Bosta é uma afirmação. A merda é todo o meu conteúdo escrito, é plasmado em uma
grandiosa e abundante merda, é a totalidade do cocô. Mas, embora pareça ser
temerária a afirmativa de que haja uma ofensa implícita na oração, o fato que a
falta de base explicativa deriva a qualquer análise de interpretação de texto,
o que remonta que pode até mesmo ser um elogio tal dádiva da literatura
remontada pela crítica de um anônimo qualquer.
E
se for um elogio, escrever bosta derivaria a duas conclusões bem afirmativas:
Que o sujeito tem a cabeça fértil, pois precisa de um adubo para reavivar as
faculdades mentais; Ou gosta de comer merda, em que vem, a cada instante,
saborear a iguaria de chorume que tal localidade oferta para o saboreador de
bosta. E mesmo que não se escreva nos comentários, o odiador que somente pensar
que o blog só redige sobre bosta, mesmo que mentalmente o leitor estaria
comendo merda adoidado. Sugestão ao hater: Vá a um psiquiatra.
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