Por: Júlio César Anjos
O
que se quebra ao menor ruído? Certamente é o silêncio. E o barulho provocado,
nos dias atuais, mostra à sensação que os sons provocados pelas comoções
nacionais pacíficas estão sendo aglutinadas pelas explosões ocasionadas por
facínoras não identificados. É neste momento que aparece a onomatopeia TUM: Terrorista Urbano Mascarado.
E
Quem é o TUM? O Tum é o sujeito que coloca artefato qualquer no rosto para
esconder identificação, porque não tem coragem de fazer as coisas às claras. É
o individuo que utiliza as armas como Coquetel Molotov, bomba caseira, entre
outros, para mostrar ao mundo que estão protestando por qualquer coisa,
justificam a violência e tudo fica por isso mesmo. É a pessoa que está sendo
paga, por pessoas não conhecidas pelo povo, para fazer a manifestação pacífica
perder legitimidade (e aqui abre um parêntese: Se o povo aceitar os mascarados,
perde-se a legitimidade com certeza da reivindicação popular). São os
guerrilheiros modernos, os terroristas civis, são tão corajosos que sabem que estão
fazendo uma coisa errada e escondem a cara para não serem julgados e condenados
pelas pessoas honestas da nação. E no final: tais indivíduos são covardes e
medrosos, não passam de uns charlatões, isso sim.
Ao
escutar um barulho lá fora, a pessoa ouve um TUM de um morteiro ou bomba
caseira, barulho provocado por um revoltado que só tem coragem ao andar em
bando, ao formar gangue. Dizem por aí que a virilidade do maloqueiro é tão
cristalina que, sozinho, até a flatulência é comedida. Tais marotos se
aproveitam da situação para fazer baderna, quebrar patrimônio público, instalar
o caos civil, tudo na crença de que está defendendo uma causa. A causa,
certamente, tem mais a ver com uma moeda política do que uma defesa legítima
dos anseios do povo ou pelo próprio ideal inicial.
E
os grupos que fazem algazarras nas ruas são sempre os mesmos, ao cotidiano,
como torcidas organizadas, sindicatos, “movimentos sociais”, gangues de bairros
e/ou de estilos de vida – Grupo de Pressão e afins, pessoas lesadas, que, por
não serem civilizadas, acham que rebaixar toda a sociedade pelo espelho
refletido por elas é o melhor para todos. O TUM – Terroristas Urbanos Mascarados
são isso, a cunhagem deles flerta pelo pedigree do caos e nada mais. São
parasitas da sociedade, que mamam na vitamina oferecida pelo povo, através do
estado, buscam um naco de alguma coisa através da coerção e o terror. Se juntam em bando para fazer força contra outros oponentes, mas esquece-se que nada
mais é que peça sobressalente do líder dono de tal movimento articulado, o
membro do bando nada mais é que “commoditie” urbano, totalmente substituível,
com nenhuma importância geral. Um Zé ninguém.
Se
o leitor escutar, na rua, o TUM de
forma estridente, pelo arremesso de um artefato explosivo qualquer, lembre-se
que é o Terrorista Urbano Mascarado e/ou o Terrorista
Urbano Maloqueiro achando que o local público é dele. Pior é o TUMM, esse é o apocalipse do caos
social, é quando o Terrorista Urbano Mascarado Maloqueiro
toma o poder da coisa pública, aí sim acabou toda a forma de organização social
e o bem-estar de viver. E até aqui já é sabido que a única diferença entre o
maloqueiro e o mascarado é o viés, ou não, político.
E
um simples aviso aos idiotas úteis que batem palmas ao TUM: A turba não
respeita propriedade privada, então o INDÍVIDUO
poderá escutar explosão até mesmo dentro de casa, pois perderá o sossego em ter
calmaria em um local que se chama de lar.
Quem
arremessa o TUM à via pública é justamente quem deveria zelar pelo bem geral, é
o governo atual o maior, de todos que já existem, parasita estatal.
TUM – Terrorista Urbano Mascarado de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Baseado no trabalho em http://efeitoorloff.blogspot.com.br/.
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