Por:
Júlio César Anjos
O
que OSHO sabe sobre o comunismo? Para responder tal pergunta ofertada, nada
melhor que beber dos escritos do sábio e eloqüente doutrinador espiritual,
através da obra prima redigida e intitulada como Inocência, conhecimento, e
encantamento. Segue:
Você
não é comunista [...]. Sua consciência não pode ficar confinada a esse rótulo
estúpido. Sua consciência é tão infinita. [...] E então o homem se apega à sua
própria identidade pequena e arbitrária. Daí o medo de penetrar dentro de si
mesmo. (OSHO, Página: 60).
Ou
seja, OSHO mostra que para obter o processo de individualização, ao ser raro
por não ser comum, há a necessidade de fazer a quebra de rótulo social, sendo o
comunismo perverso para a própria pessoa, pois quebra o lado espiritual e torna
todos iguais na escassez de essência, de diferencial.
Segundo
o espiritualista, “Stalin Conseguiu matar facilmente milhões de pessoas sem
nenhuma dor de consciência pela simples razão de que o marxismo não acredita
que exista alma” (OSHO, Página: 165).
O
comunismo destrói o ser humano racional, a beleza, a essência purificadora do
homem, pois, afinal, o agrupamento de pessoas nada mais é que uma quantidade de
cidadãos que sobrepõem todos os direitos e gozos sociais a outros, tornando-os
tiranos pela própria natureza. Marx também, pela confissão de OSHO, mostra que
tal doutrina é contrária à religião, sendo até mesmo um absurdo existir
religioso que vá a favor do Marxismo, uma doutrina que não acredita que o homem
tenha alma.
O
pensador continua: “O ano é 1978, e um alemão que mora na zona soviética relata
à polícia que seu papagaio desapareceu. Perguntam-lhe, então, se o papagaio fala.
“Sim”, respondeu ele, “mas quaisquer opiniões políticas que ele expresse são estritamente
dele”.” (OSHO, Página 203).
O
comunismo faz a pessoa perder a liberdade, pois ninguém pode ir contra o ideal
governista instalado no momento. O cidadão tem que se adaptar ao tirano,
aceitar a força que a ditadura impõe, ao conterrâneo, a ficar calado e agir
somente conforme os comunistas querem, tudo em um suposto pseudo-nome do bem
comum, como se o bem-comum não fosse, também, a capacidade de pensar diferente
dos outros.
Conforme
o autor analisa liderança, segue: “As pessoas são tão desprovidas de
inteligência que estarão prontas a cair na cilada de qualquer um que possa
fingir liderá-las.” (OSHO, Página: 215).
Exemplo:
Lula analfabeto, Dilma guerrilheira e por aí vai.
O
pensador sucinta sobre a discrepância comunista (OSHO, Páginas 242-243):
O segundo exemplo que dou
é sobre Karl Marx. Ele era um fumante inveterado, e um dia encontrou uma marca
de cigarro mais barata [...] O comunismo é sua filosofia, sua teoria econômica.
Vendo a marca mais barata, ele comprou o máximo de maços que podia levar para
casa. Quando sua esposa o viu carregando tantos maços de cigarro, disse: “O que
está fazendo? Os médicos estão lhe dizendo para parar de fumar. Seus amigos
estão lhe dizendo para parar de fumar!”. E Karl Marx, com um grande sorriso,
disse: “Você não sabe – eu descobri uma maneira. Agora não há mais necessidade
de eu ficar preocupado em ganhar dinheiro. Se eu fumo um destes cigarros, muito
dinheiro é economizado em comparação com a marca antiga que eu fumava; quanto
mais eu fumar, mais dinheiro será economizado. Então, agora não vou fazer nada
exceto fumar, porque você está sempre me pedindo dinheiro, dinheiro, dinheiro.
Agora haverá tanto dinheiro quanto você quiser!”. [...] Friedrich Engels: “ele
ficou louco. Está sentado em seu quarto fumando sem parar – para economizar
dinheiro!”. Engels foi até ele e lhe perguntou: “O que está acontecendo?”. Marx
disse: “Eu posso lhe explicar, você é um homem inteligente. Minha esposa não
consegue entender a alta economia. Eu estava fumando até agora uma marca cara. Esta
é uma marca mais barata; a cada cigarro que fumo, muito dinheiro é economizado.
A conseqüência natural é: quanto mais eu fumar, mais dinheiro será economizado”.
Esse
tipo de raciocínio é visto quando há um aumento de pessoas assistidas em
programas sociais e os comunas ficam alegres com tais projeções estatísticas
sendo aumentadas, mesmo todo mundo sabendo que o melhor era não haver tal assistência
porque ninguém precisaria utilizá-la, mostrando de fato uma melhora social.
Esse pensamento do Marx, comentado como absurdo pelo OSHO, é completamente
normal ao pensamento de um comunista disfuncional.
Por
fim, OSHO conclui sobre o pensamento comunista: “Isso é pura estupidez. Ele pode
ter sido um grande economista, mas era apenas erudição, erudição de computador.
No que se refere à sua experiência, ele estava se comportando estupidamente.
Assim, a estupidez pode se tornar muito instruída. Isso não significa que ela
desapareceu; você simplesmente a disfarçou.” (OSHO, Página 243).
Sem
mais, meritíssimo.
Informação
retirada do Livro: Inocência, conhecimento e encantamento, de OSHO.
Referência
Bibliográfica:
Inocência,
conhecimento, encantamento: o que aconteceu com a sensação de encantamento que
eu sentia quando era criança? / Osho ; tradução Magda Lopes – 1. Ed. – São Paulo
: Planeta, 2013.
OSHO e o Pensamento sobre o Comunismo de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Baseado no trabalho em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
Namastê e fogo nos comunistas!!!
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