Por: Júlio César Anjos
O
comunismo não é mais uma ameaça no Brasil, a doutrina ideológica já está
escancarada pela nudez dos fatos, ao projetar todas as normas e acepções que tal
pensamento coaduna, as medidas em exercício põe para funcionar a máquina
Estatal em provimento de tal medida. Se o comunismo é bom ou ruim é outra
história, a síntese é que o Brasil, realmente, experimentará o comunismo daqui
pra frente.
Assim
como na economia existe a oferta e demanda de mercadorias, na política a
demanda dos eleitores escancara o que os políticos têm a oferecer. Político que
vai contra tal lei exigida pelo povo tende a perder eleições, então não dá para
fazer ilações contra a massa popular. A
maioria dos candidatos é da esquerda justamente porque levantaram bandeiras que
o povo quer ouvir, essa é a verdade nua e crua, o Brasil, portanto, pelas
conjecturas mostradas, está concretizado ao ideário marxista.
Para
critério de análise, veja só as diferenças de fins objetivos que situações excêntricas
políticas e sociais devem levar. Suponha uma gestão de governo de regime
socialista tenha fracassado nos campos econômicos e sociais. A tendência seria
o povo excomungar tal ideário, certo? Depende. Pessoas liberais intentariam em
tal cenário, pois o governo ruim materializaria problemas na sociedade, tendo
que ser mudado para haver melhorias. Contudo, um comunista, bitolado pela
doutrinação socialista (por anos a fio) ainda embasaria o problema em um
culpado intangível, como um capitalismo ou elite dominante, exigindo até mesmo,
pasmem, o comunismo. O que acontece no Brasil é o segundo exemplo.
O
comunismo se insere na carência. A carecer de recursos, seja financeira ou
social, a pessoa fica frágil pela situação em que está sujeita, o que faz o individuo
ou até coletivo sobrepor a emoção à razão. Uma pessoa carente emocionalmente,
por exemplo, tende até mesmo ser menos rigorosa com detalhes de beleza e
comportamento de pretendente qualquer. O mesmo acontece com o dinheiro, pessoas
debilitadas nas finanças tendem a buscar até mesmo um agiota para superar o
problema momentâneo. A busca pelo suposto facilitador e também o desapego em
perfeccionismo, além de negar pelo desespero detalhes de facilidades, faz a
pessoa recorrer pelo o agora, sem se importar com o futuro que virá. Por isso que o comportamento humano, às vezes, prima pelo irracional compreensível, o que se conclui que uma ideologia pode sim vencer outra melhor por questões de falta de afeto de qualquer aspecto.
Também
há o fato de que o Brasil não vivenciou na pele ainda o fracasso do comunismo.
O Brasileiro é Santo Tomé, tem que ver pra crer, por isso que a população
deverá sentir os prós e contras de tal doutrinação. É sabido ao longo da
história, no mundo todo, que o comunismo não funciona. Mas o brasileiro tem que
experimentar tal situação porque a ideologia vem desde berço, desde que a
criança abriu os olhos teve como tradição a doutrinação de tal pensamento. O conterrâneo só deriva
à experiência.
Enfim,
todas as pistas condicionam tal execução. Até porque Marx ainda vive na América
latina, tendo como porto Seguro o Brasil. Infelizmente muita gente nasceu na época
errada e terá que assimilar tal mudança do aspecto econômico e social que o país
sofrerá. Tal assertiva não recai a um discurso de derrotado, é apenas a visualização
racional do cenário que se constitui no país. Já para
outras pessoas sonhadoras, a inserção de tal mecanismo satisfará o ego, mesmo
que em um curto prazo, pois o resultado do comunismo sempre foi, é, e será
catastrófico.
Passos Largos para o Comunismo de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Baseado no trabalho em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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