Por: Júlio César Anjos
A
Rainha Vitória, no século XIX, transbordou a ilha em um abissal de melhoramento
conjuntural, riqueza social e crescimento em um ponto específico da região,
embora a Inglaterra situada em uma Europa arrasada pelo atraso, e ainda que os
iluministas alertando sobre as questões de mudanças, mesmo assim conseguiu
obter quebra de paradigma da sociedade Bretã. O reino Unido era tão exuberante,
que a Rainha Vitória anunciou formalmente o isolamento esplêndido, ao se
desvencilhar dos vizinhos rudimentares da época.
O
Brasil, atualmente, está abaixo dos avanços dos países da aliança do pacífico.
Porém, o país está avançado entre os outros países bolivarianos, atrasados em
conceito e no bolso. Como há uma dificuldade em relacionar-se com as nações
banhadas pelo oceano vizinho ao Chile, o Brasil necessita então de fazer trocas
voluntárias além-mar do atlântico. O atenuante, pela fronteira seca, poderia
vaguear pela Boaventura, com os povoados de limítrofe fazendo acordos
comerciais, entre outros, a perfazer um melhoramento econômico e social. O
problema é que os vizinhos de cerca estão muito atrasados, o que faz o Brasil
ficar estagnado, pois continuar negociações com pensamentos ultrapassados faz
ecoar o fracasso em execução.
A
pátria amada deve, neste momento, enxergar o próprio umbigo, desvencilhar
amizades nocivas, e proclamar o isolamento esplêndido latino. Como diz o
slogan: O Brasil pode mais! Há a necessidade de acabar com acordos ideológicos,
pensar somente pelo bem da nação, trazer a condição de egoísmo mesmo, pois, ao
ser benevolente demais, no final quem é lesado é o povo brasileiro, que é
obrigado a ver até estrangeiro viver bem, enquanto o povo tem que se contentar
com as migalhas. Não importa se os
acordos sejam bilaterais, multilaterais ou quaisquer laterais que seja, o fato
é que o Brasil deve criar, daqui pra frente, uma relação ganha-ganha em
negócios feitos ao exterior, além de isolar-se dos incompetentes regionais.
O
Brasil precisa se organizar internamente. Ao arrumar a casa, mostrar que está
maduro na questão econômica, integro ao ponto de cativar players dos negócios,
aí sim o país estará em um patamar além da necessidade de uma busca do
“eu-interior”. Por enquanto, pelo atraso em tal situação, a nação deve mesmo se
ajustar e a pensar para dentro, ser mesquinho e salvaguardar o cidadão
brasileiro. O pedido não é de caráter xenófobo ou chauvinista, é apenas uma
característica loquaz de defesa da sociedade brasileira, pois, em um momento em
que o país não chegou ao status de potência, querer abraçar todos os povos
socialistas do mundo poderá derivar em um fracasso da boa intenção. Há de
pensar que o favelado brasileiro está em condição abaixo do gozo do bem estar
social. Fechar os olhos para isso pode fazer a situação ficar estagnada, como
também pode ocorrer de toda a sociedade arrefecer por causa de um projeto de
governo que não funciona. Talvez o integralismo seja o ideal correto do
momento.
A
função precípua da sociedade do samba é fazer o isolamento esplêndido, ver mais
as necessidades do próprio povo (desde o humilde até o em condição melhor),
para só depois de haver acumulo de capital, riqueza excessiva, distribuição de
renda mais justa, o Brasil possa ajudar vizinhos de limítrofe e os demais
ideólogos de plantão. Porém, em tal conjuntura econômica e social, abraçar
ideal político fracassado é condenar o país ao ostracismo.
Isolamento Esplêndido Latino de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Baseado no trabalho em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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