Por: Júlio César Anjos
Os
intelectuais do lado de lá insistem em manter o mantra de que o capitalismo
gera pobreza, mesmo ocultando (omitindo) que a subsistência, nos moldes
conhecidos, vem desde a época em que os gregos trocaram a escravidão por
dívidas. A verdade é que o capitalismo é antônimo à pobreza, é, na verdade, o
melhor sistema para gerar riqueza.
Os
pseudo-intelectuais de gabinete criaram até uma regra geral, nos padrões dos estudos
da ciência biológica, embuste que parece ser verdadeiro em um primeiro momento,
mas totalmente inverídico ao analisar tal situação. Para fazerem a pilhagem
política, os tecnocratas de faixada inventaram a geração espontânea da pobreza,
fenômeno provocado sempre quando uma indústria se instala em uma região
qualquer, fruto do capitalismo.
Para
critério de conhecimento, a geração espontânea foi uma tese científica que
defendia o pensamento simples: A vida se originava de matéria inanimada,
espalhada no ambiente, ou seja, surgia vida do nada. A Abiogênese foi válida
até ser refutada por Pasteur, alguns séculos depois, pois o que se sabe atualmente
é que uma vida só surge porque existiu outra vida anterior. No capitalismo é a
mesma coisa, os socialistas juram de pé junto que o capitalismo cria a
abiogênese da pobreza, sem entender que a pobreza é proveniente justamente de
sistemas sociais falidos e contra o capitalismo.
Todo
comuna de butique profana o pensamento das cottages surgidas nas revoluções
industriais, ou as conurbações provocadas nos diais atuais, mas esquecem de que
os problemas já eram pré-existentes, a indústria só introduziu esperança, ao
povo fazer êxodo entre o rural e as cidades, o fato é que todo mundo sempre
quer buscar o melhor, mesmo o melhor sendo uma indústria que só “explora” o
trabalhador. É, por exemplo, a visualização perturbada, estilo Guevara, que
olha para uma pedreira (do capitalista)como um tirano que explora as pessoas,
vende a solução utópica para um povo inculto, mas não “escraviza o coitadinho”
que trabalha em uma empreiteira porque está ocupado matando os opositores
políticos do governo.
As
cottages, bem verdade, eram depósitos de trabalhadores, criados para instalar
empregados, pois o êxodo das pessoas que temiam o terror de fazendeiros ou de
uma França caótica, seja pelos jacobinos ou Napoleão, causou à revolução
industrial um novo conceito, uma esperança de um mundo melhor. O cenário do
início da revolução industrial, de fato, foi conturbada, sendo lapidada durante
o tempo, até chegar aos moldes atuais de organização. Por isso que o homem
europeu preferia a “servidão” da revolução industrial à morte pelas mãos de Napoleão.
As leis foram geradas, as arestas
aparadas, e hoje está engendrada toda a concepção da revolução industrial, o
qual o tempo provou que não era o fim do mundo como muito filósofo antigo
profetizou.
Já
às conurbações oriundas das instalações de indústrias, dada pela falta de
organização social, mostra em fatos que as pessoas não eram ricas e tornaram-se
pobres, pois, ao fazer fila na porta da indústria, nada mais faziam do que
esperar um melhoramento de vida, a esperança bem-vinda que nem mesmo a política
conseguiu obter. Às vezes, uma indústria
instalada em região qualquer é a luz do túnel de uma sociedade oprimida, de um
povo maltratado justamente por um político ditador ou um pensamento coletivo
errôneo, que, no passado, demonizou a indústria e o acumulo de capital.
Assim
como a teoria da abiogênese foi refutada, há a necessidade em destruir o falso
pensamento de que o capitalismo mediante indústrias (ou qualquer outro gênero)
é o causador de desigualdade social e outros problemas sociais quaisquer. Até porque a “exploração” de mão-de-obra é
melhor do que o sistema mágico de governo comunista, que defenestra o mercado e
iguala todos à escassez e ao fracasso.
Capitalismo: Geração Espontânea da Pobreza de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Baseado no trabalho em http://efeitoorloff.blogspot.com.br/.
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