Por: Júlio César Anjos
Os
imperadores, ao longo do período, possuem semelhanças, em muitas situações, os
quais identificam os conquistadores que características pontuais mostram a
convergência em determinadas atitudes, distinções em várias ações, e
coincidências nas mais variadas épocas da história humana. Para conter
prolixidade, o texto será objetivado em apenas 3 conquistadores: Alexandre – O
Grande; Júlio César – O Rei de Roma; e Napoleão Bonaparte – O Revolucionário.
A escolha dos
3 (três) imperadores se dá através de importância e da ordem cronológica, pois
Alexandre reinou antes da vinda do "Messias", Júlio César comandou no começo da era Cristã
e Napoleão conquistou a Europa na era contemporânea. Mas além do padrão
assinalado, os três conquistadores possuem uma compatibilidade de DNA do
sucesso, entrelaço que os configura no “hall” da história, avalizada pelas ações
deflagradas em suas épocas. Os homens eram perseverantes, sagazes, pensavam no
futuro, almejavam as conquistas, deflagravam notoriedade, mas além das vitórias
e derrotas nas atitudes, o que fica marcado são as magnitudes que tais
soberanos utilizaram em suas proposições.
Sendo assim,
um conhecedor de história desavisado arrebata a conclusão e chega a um veredicto:
A semelhança entre eles são as facilidades em criar e conduzir impérios. De
certa forma, a dedução é válida, pois os homens eram ótimos estrategistas de
guerra, conduziam bem a sociedade, influenciavam os pares, dizendo que a causa
seria de grande valia, simplesmente por atender a manutenção da unidade. Mas o
fato está incompleto e os vestígios determinam que existem algumas evidências que
coadunam com o aspecto mais ácido do que as habilidades citadas anteriormente.
Alexandre – O
grande, imperador da época antiga, anexou ao império varias Alexandrias,
lugares idílicos fronteiriços à cidade da Macedônia, nos tempos ditos bárbaros
da época. Alexandre conquista os territórios “inimigos’, e, ao invés de dizimar
todas as populações diferentes do povo dele, tal imperado prefere manter a
cultura daqueles povos cooptados pelo poderoso rei. Casou-se até mesmo com uma pagã,
esposa que acreditava em
outros Deuses , os quais não eram os mesmos dos Macedônios.
Com tal atitude, criou a ira dos conspiradores, que, como aves de rapina,
esperaram a morte – pelo assassinato – do grande Gestor da época, traíram
Alexandre antes mesmo de ser ceifada a vida do grandioso.
Júlio César –
O Rei de Roma, mestre da administração e guerra, deu continuidade à cultura
Grega, subjugada nos tempos do império, com o gestor maior copiando até mesmo
alguns itens culturais dos Gregos. O império romano ruiu após conspirações e traições
contra Júlio César, o que fez Roma ser facilmente atacada pelos bárbaros da época.
Roma acaba quando Julio Cesar morre e deixa de ser o mediador da região, a voz uníssona
de todos.
Napoleão
Bonaparte – O revolucionário, grande político e estrategista de guerra, manteve
a estrutura intacta quando invadiu o Egito. Além de manter a cultura e a
arquitetura, Bonaparte ainda utilizou heliógrafos para tentar desvendar os
escritos antigos da civilização subjugada até então, os egípcios tinham muitas
coisas para contar. Mas Bonaparte perde a força do levante, após ser traído
pelos russos, começa a derrocada junto à queda do império Franco. Traído por
amigos e respeitoso com os subjugados, Napoleão entra na história pela manutenção
da cultura do “inimigo” conquistado e pela traição.
Os 3 (três)
imperadores não coincidem somente às conquistas e o crescimento dos seus impérios
pela mão forte do militarismo, mas coincidem em entrar na história pela maior
grandeza que existe na natureza humana: dar valor ao inimigo derrotado,
preservando a cultura e os costumes dos subjugados. Os 3 (três) entraram na
história como grandes homens porque mantiveram laços culturais dos inimigos, não
destruíram tudo pela raiva dos incultos, mostraram-se diferentes dos bárbaros pelas
atitudes, pois se destruíssem tudo nada mais seriam que tiranos.
Por não serem
tiranos, ao diferenciarem-se dos bárbaros, preservando a cultura e as tradições
dos subjugados, verem grandezas nos oponentes, e sendo traídos pelos amigos, os
homens imperadores ecoaram na eternidade por serem imperadores, que respeitavam
o inimigo. Conquistas? Conquistar por motivos insanos e dizimar povos é coisa de tirano, os imperadores que ficaram na história respeitaram os povos e as diferenças, nas suas maneiras, é verdade, mas tomaram a atitude de preservar valores dos inimigos vencidos.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJulio Cesar, imperador de Roma, foi amante e depois foi traído pela Cleópatra. Quem tentou destruir tudo foram os medievais, que, em nome de Cristo, fizeram iconoclastias. Até mesmo os estudos dos pensadores gregos só foram salvos por causa dos árabes - que hoje são islâmicos. O império Bizantino quis destruir tudo o que se conhecia de civilização antiga no ocidente.
ResponderExcluirOs três são um único espírito, o qual também foi o faraó Tutmes 3, daí o mesmo modus operandi e determinação…
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