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O Resgate das Vadias



Por: Júlio César Anjos

Os irmãos Remo e Rômulo tinham um sonho de criar um império nos tempos bárbaros, estavam cansados com o sistema “uga-uga” implantado nas idades anteriores à chegada de Cristo. Para acabarem com a tendência antropológica da época, os irmãos tinham que destruir modelagens sociais e desconstruir pensamentos retrógrados.

 A pequena tribo em que os irmãos estavam inseridos sofria de defasagem de membros do sexo feminino. Para implantar o sonho do império, Remo e Rômulo teriam que encontrar mais progenitoras, a fim de criar mais cidadãos e fortalecer a sociedade da tribo. Os irmãos sabiam que os Sabinos tinham uma quantidade abundante de membros do sexo feminino, pois as mulheres passavam de mão em mão, e tinham filhos de tudo quanto que é homem. Ou seja, não paravam de procriar filho de qualquer homem que aparecesse. Como era o homem quem sempre ia para as batalhas constantes (seja da natureza ou guerra entre povoados), diminuía a quantidade de homens e, como a quantidade de mulheres ficava na mesma, havia abundância de mulheres perante os homens na comunidade Sabina.

Os irmãos tiveram uma idéia genial: Sequestrar as Sabinas. E assim o fizeram.  O episódio ficou registrado na história como o Rapto das Sabinas. Mas para manter as mulheres no clã dos irmãos, a tal civilização que as Sabinas agora faziam parte criou vários direitos a elas, como, por exemplo, casar-se somente com um homem de cada tribo, já que antes a mulher era geralmente de todo mundo, quando não eram todas as mulheres donas somente do chefe da tribo. Após vários benefícios vistos pelas mulheres em um mês, comprovando os resultados das mudanças, as Sabinas resolveram serem as mulheres da tribo de Remo e Remulo. Os irmãos então, com tal medida, conseguiram criar um dos maiores impérios do mundo: Roma (império romano).

É preciso hoje que os homens de bem façam o rapto das vadias. A marcha das vadias é somente uma ferramenta para que grupos de engenharia social se utilizem da carência da mulher para instalar os objetivos que tal equipe ideológica assim deseja. Como uma sopa que se come pelas beiradas a fim de não queimar a língua, o mesmo acontece com a engenharia social; há a necessidade de ir galgando as metas com cuidado, pelas arestas, pelos flancos, para conseguir o objeto final, o epicentro da conquista. Então, as correntes da libertinagem sexual ou de outras orientações religiosas estão querendo soltar as rédeas das mulheres, a fim de arrebentar as bases solidas conservadoras, para conseguir o resultado final, com o propósito de bagunçar com tudo, ou seja, implantar o que quiser após o enfraquecimento dos dois lados (conservadorismo e direito da mulher) de uma mesma batalha.

Alguns homens estão utilizando da inocência das mulheres, pela marcha das vadias, para destruir casamento monogâmico, instituir traição conjugal, aumentar índice de sexo banal, liberar casamento gay, e até mesmo a pedofilia como objeto final. Até porque se um pedófilo não utilizar da engenharia social, e for direto ao ponto, com certeza não conseguirá o resultado em momento algum, pois as pessoas se apavoram com mudança drástica. Mas galgando metas, indo pelas beiradas, de degrau a degrau, moldando o pensamento coletivo das pessoas, as chances de sucesso sobem de nada para bem provável que mudem os conceitos.

Os homens honrados têm por obrigação revelar tal estratégia de grupelhos que se utilizam da fragilidade das puras de coração a não caírem neste jogo de falcatruas, em que somente a mulher perde no final da história. Mas, por hora, os homens honrados estão colocando óculos, sentando num banquinho, e assistindo de camarote o cine prive 3-D de tais marchas, em que sobra mulher pelada e falta arranjo conceitual. É bom também para os homens que as mulheres sejam mais ousadas, pois quebraria os paradigmas de que só o homem tem que ir trabalhar para cuidar da família, só o macho tem que ir para guerra lutar pelo país, só o homem tem a pressão do sucesso. Em contrapartida cai por terra também que só mulher é dona de casa, só o sexo feminino tem que ser obrigada a satisfazer somente o homem e etc... Mas veja só que legal: Tais conceitos já caíram em desuso antes mesmo de tais marchas das vadias existirem, o que mostra que tal protesto tem outro objetivo não claro.

A marcha das vadias pode ser uma ferramenta para duas correntes: Comunidade islâmica querendo quebrar o conceito católico de Remo e Rômulo, para inserir na sociedade que um homem rico poderá ter várias mulheres no harém; ou é um artifício utilizado pelo grupelho da libertinagem sexual, fazendo das moças puras de coração somente uma escada para o objetivo final: gayzismo, pedofilia, zoofilia e afins.
  
Até porque, para exigir direitos das mulheres, há outras formas de protestos mais eficientes que tais medidas que só visam o fim do sexo e da destruição da monogamia e conservadorismo ocidental. Que fique claro que a marcha das vadias não é algo criado no Brasil, é mecanismo de engenharia social importado de fora, com objetivos que nem as comunidades filosóficas internacionais convergem ainda. Não se sabe até agora o propósito.

É importante resgatar a mulher e colocá-la em um pedestal. A mulher como o fruto da essência, o amor pelo sexo oposto em clemência, inibe a constituição primata do protesto com fins não claros. Afagar a mulher, para concebê-la como algo maior que a própria existência do sexo masculino, como dádiva da natureza pela suavidade e fragilidade que cativa.

Há de constatar que é preciso trazer um novo conceito de reivindicação: o orgulho das divas! Pois marcha é coisa de quem tem que andar igual às outras, perde-se também a liberdade por ter que fazer passos iguais aos dos pares. Já o orgulho mostra-se como símbolo máximo do gosto em ser mulher. E vadias as divas nunca serão, pois não são escravas sexuais dos homens, estão além da compreensão mecanizada do cérebro masculino, são divindades na terra.

Portanto não são os homens que devem ir contra a marcha das vadias, um propósito que ninguém sabe qual o determinado fim. Quem irá contra a marcha das vadias serão as próprias mulheres, pois são divas e não caem em qualquer armação engendrada por engenharia social.

Cabe aos homens de boa fé apoiar as divas. Basta isso e acabará essa marcha das vadias por falta de argumentação e sustentação. Mas por hora fica que a marcha das vadias “defendem” as mulheres.

Que os homens de boa fé atuais, utilizando do exemplo de Remo e Rômulo, mostrem às vadias que há opção melhor, ser Diva é demais!

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