Por: Júlio César Anjos
O ano de 2012 não será prospero, garantem as Previsões do Pai Prelúdio
(os 3 P’s da Primazia). A economia haverá Estagflação, a sociedade tornar-se-á
mais flexível em condições éticas e morais, as águas de Março sempre fecharão o
verão pelas correntezas das enchentes rotineiras entre as cidades, e haverá
bastante festa em comemoração às maquiagens feitas nos estádios para a Copa do
Mundo (aproveitando toda a estrutura já existente, seja interna, seja externa à
praça esportiva).
O governo jurará de pés juntos que o sistema de consumo de Keynes estará
certo, que todos devem consumir para puxar o mercado doméstico. O Flanelinha
será regulamentado como profissão – pelo governo – e os economistas do governo
garantirão que o Flanelinha (classe C, talvez D) destruirá o subprime PACHECO,
a bolha imobiliária do programa: “Minha Casa, Minha vida”, e consumirá
bugigangas dos Chineses.
A desindustrialização continuará, o setor secundário da economia será
engolido pelo setor terciário. Os serviços terão maiores incentivos, mesmo que
não haja mais crédito real de consumidores que cumprem obrigações, havendo
somente possíveis consumidores, o que aumentará o risco de uma bolha de
crédito. Como o Brasil não possui o setor de serviços avançado – para poder
escoar venda de serviço via exportação -, o sucesso ou o fracasso da nação
estará nas mãos do que acontecer no mercado doméstico, mesmo todos sabendo que
o país enfrenta uma recessão e uma inflação galopante.
O governo continuará a ser inoperante e incompetente em gerir a nação,
gastando mais do que pode, restringindo as importações – fazendo o povo ser
obrigado a consumir porcaria -, fará propagandas ilusórias, continuará a burlar
dados “oficias” de índices, de pesquisas e de estatísticas. A gestão também
falhará de forma surpreendente nas ações voltadas para o bem estar social, com
surgimento de mais favelas, mais desempregos, e mais escassez de crédito (por
dívidas), culminando em menores poupanças feitas pela população. E para fechar
com chave de ouro, O gasto da máquina pública para eleger prefeitos da situação
causará rombos monstruosos ao Brasil, e quem pagará a conta será sempre o
contribuinte.
Para a copa das Confederações de 2013 o Brasil avançará um pouquinho com
os estádios maquiados. Com o aproveitamento da estrutura, a maquiagem dos
estádios “de primeiro mundo” serão apenas estádios que já existiam e que foram
reformados. Para uma mera reforma surpreendente, o governo lançará propagandas
ilusórias de que o Brasil está bem, mesmo que você, torcedor, veja o seu carro
(do lado de fora do estádio) ser levado pela correnteza das chuvas, que fazem
estragos materiais e sentimentais.
Por fim, o brasileiro, ao ver que
os maus se sobrepõem aos bons, enxergará que o fim justifica o meio, e que quem
pode mais chora menos neste país combalido pela escassez de virtude. A falta de
conservadorismo fará com que a corrupção seja institucionalizada na sociedade,
fazendo com que o homem de bem tenha vergonha de ser honesto. Liberação de
drogas, retirada obrigatória de zumbis das ruas, liberação de poligamia -
talvez, libertinagem sexual (no sistema pode tudo), jeitinho brasileiro na
ativa, e corrupção sendo contabilizada como taxa de agente, gratificação por
facilitação, e etc.
Sou apenas realista, não confere a mim a alcunha de pessimista porque os
sintomas já são sentidos à população.
Parafraseando Ricardo Amorim: “Feliz 2013”
O trabalho 2012 de Júlio César Anjos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em efeitoorloff.blogspot.com.
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