Por: Júlio César Anjos
A Vida é Bela é um longa metragem vencedor do Oscar na categoria de
melhor filme estrangeiro, no ano de 1997, competindo naquela época com o filme
brasileiro Central do Brasil.
Na estória do filme, o pai italiano faz de tudo para tirar a atenção do
seu filho ao fato dos problemas da guerra. Como mágico, a personagem principal
ilude o filhote a fim de atenuar a realidade: eles, inimigos dos alemães – pela
nacionalidade -, estão em um campo de concentração nazista.
Nos dias atuais, o trabalhador brasileiro enfrenta um campo de
concentração, sendo inimigo por ser honesto e integro, está nas mãos de
milícias e traficantes, nos bairros de classe baixa do Brasil afora. Há morte na sociedade no mesmo molde que há execução contra os inimigos de guerra.
O trabalhador é como o Cavalo Sansão – da revolução dos bichos -, sempre
está esperançoso e otimista com as questões de melhoras da qualidade de vida.
Inclina-se ao objetivo do final feliz, e não se entrega em uma primeira
situação desfavorável da injustiça e da corrupção das almas dos políticos
bandidos da nação.
Como a personagem principal da A vida é Bela, o operário dedica a fazer
malabarismos, mágicas, e ilusionismos para manter vívido o avante ao mundo
melhor. Mesmo os petralhas nazistas, não fazendo jus ao nome que detém (partido
dos trabalhadores), fazendo de tudo para tornar medíocre a sociedade, o
trabalhador segue firme e forte lutando individualmente para chegar a um
paraíso coletivo.
A tirania dos inimigos dos progressistas se contrapõe ao pensamento
positivo do obreiro, e a força de vontade emerge em mostrar que a vida é bela
para os familiares, que dependem do chefe de família para por comida à mesa. Os
calabouços da justiça impedem a liberdade ampla desta gente, pois estão em fogo
cruzado a uma colcha de leis que não funcionam, de pessoas que se destacam
justamente por transgredir regras, e de propagandas que dão a entender que nada
disso está acontecendo, pois qualquer problema é fruto da imaginação de quem
sofre tais problemas.
No filme a personagem principal morre, dando um final triste a uma beleza
de vida que poucos dispõem a oferecer aos outros. O trabalhador da "A Vida
é Bela" da vida real não poderá nunca morrer, pois a morte significa o fim
da harmonia civil, dos valores sociais e da defesa da vida.
Que a vida bela dos labutadores não morra pela tirania do partido dos
trabalhadores, ou, como se entenda, do poder da patota dos petralhas.
O trabalho A Vida é Bela do Trabalhador contra os nazistas petralhas de Júlio César Anjos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em efeitoorloff.blogspot.com.
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