Pular para o conteúdo principal

A quem servir a Carapuça

Por: Júlio César Anjos

Textos de cronistas marotos não inibem o desempenho do objeto criticado e nem abalam instituições, apenas agitam pessoas facilmente manipuladas a acreditarem no que convém.

Sempre digo que: “devemos buscar informações de outrora para resolvermos situações vindouras”, e obter conhecimento por via de tradição torna esclarecida a forma de pensar sobre o que é certo e errado. Digitar informações profanas, a esmo, só materializa a ignorância sublime que aflora ao critico medíocre.

Colunista com idade avançada, que desempenham a função de escritores, nesta nova era, não entendem que a digitação de textos profanos é liberada por causa da liberdade e não libertinagem. Os espaços ínfimos destinados ao jornal local deveriam não permitir o despejo de toda a diarréia mental ao bom grado do cronista, porque há limites entre certo e errado. Mas os veículos de comunicação avalizam toda essa repugnância e show de inutilidade, mostrando como nos dias atuais perdem-se tanto tempo com futilidade e há ainda – pasmem - remuneração para tudo quanto é tipo de mediocridade.

A atitude hostil, sem muita profundidade, com poucas idéias e muitas frustrações, traça o perfil do colunista marrento coronelista, que é amarrado ao laço sentimental do jornaleco bairrista, a união consagrada pela vastidão da ignorância coletiva. A ofensa direcionada à minoria é compactuada tanto por quem escreve quanto por quem corrobora e publica a súplica de uma sociedade tradicionalista que não existe mais. É uma falácia ao vácuo.

Os cronistas novos, àqueles que superaram o limite do formato antigo de escrever, buscam sempre instigar fatos novos, promover o diferente, desafiar conceitos e criticar o errado. Criticar o certo, defendendo o errado, na mesmice de sempre, promovendo o mesmo sistema de desabafar, através de digitação de ações hipócritas e demagogas, é no mínimo ultrapassado, para não dizer outra coisa.

O aprimoramento das ferramentas de trabalho dos cronistas não vão de encontro com os avanços de conceitos criados pelos colunistas, até caneta está caindo em desuso enquanto o clichê continua forte nos textos apresentados aos leitores dos jornais. Nada de novo, as mesmas rusgas do passado sendo materializadas em desafetos no papel impresso ou sitio de internet.

As carpideiras on-line exercem o trabalho de conduzir o suplício de tristeza sempre quando algo não é aceito pela filosofia de vida do colunista, embora tenha sido aprovado pela sociedade generalizada. A morte de uma idéia retrograda, que não cabe mais nos dias atuais, remete ao choro orquestrado daqueles escritores que buscam a nostalgia do passado e sonham com um futuro parecido com a tendência de outrora, mesmo sabendo que tal sonho é delírio.

Os colunistas não são líderes, muito menos poderosos, e nem ao mesmo possuem poder fora da gama de leitores ao seu redor, apenas ecoam informações que gostam enaltecendo exageradamente, e as que não gostam refutando ou fazendo duras criticas negativas sobre o conceito observado. Colunistas banalizam o conhecimento, tornando sem valor comercial a sapiência que possuem.

Comentários