Por: Júlio César Anjos
A bola de cristal acendeu, a carta virou, os búzios rolaram, as runas
caíram, o santo baixou e o petista decretou: “se fosse outro partido faria a
mesma coisa”.
Nada melhor que uma preleção vazia, para fugir do caos criado pela
corrupção, que tornar todos os outros entes políticos tão corruptos quanto o
petista é. Sob a muleta da desculpa: “se fosse outro partido político faria o
mesmo”, decreta como se verdade fosse uma falácia que não convence quase
ninguém.
O petista afirma que todos poderiam fazer os mesmos erros porque,
acredito eu, o correligionário da situação foi para o futuro, viu a gama da "teoria dos muitos mundos" de verdade, voltou para os dias atuais e constatou
que, de fato, não importa o caminho a trilhar porque no final todos chegarão ao
mesmo lugar, se tratando de corrupção.
Sendo assim, eles decretam também que não há mais surpresas e acabou o
fator esperança porque não adianta votar em outro partido, já que o fim seria o
mesmo, a corrupção não seria diferente, e não terá fim tal atitude nociva à
sociedade, ou seja, acabaria com o espanto de uma boa notícia. Também decretam
que a ditadura velada petista continuará porque, como previram o futuro (“se
fosse outro partido faria o mesmo”), continuará tudo como está em relação
situação/oposição, orientam de forma subliminar para que votem no PT porque não
há mais solução e nem salvação.
O destino já está desenhado e escrito, nada se pode fazer porque “se
fosse outro partido faria o mesmo”, já dizia um radical petista para defender a
estrela vermelha das blasfêmias proferidas pela imprensa. Tal atitude leviana,
com uma desculpa vazia, e uma análise rasa, esclarece alguns conceitos e aí o
leitor pode escolher a que melhor convir: O brasileiro é burro ou cafajeste,
das duas uma, pois ou sabe tudo o que está acontecendo e aceita ou não sabe
porque é ignorante, prefere ignorar fatos e fingir que nada de ruim existe.
Aceitar o PT no poder depois de tantos escândalos de corrupção seguidos é
ostentar ou a burrice ou a safadeza e a afirmação do conceito se dá na urna a
cada 2 anos, o eleitor é o fiador deste sistema falido e corrupto porque mantém
os salafrários mamando nas tetas do governo.
Eu só peço, aos íntegros, para que experimentem outros candidatos, que
busquem alternativas e não caiam na vala comum do “se fosse outro partido faria
o mesmo”, porque aceitar isso é dar combustível e sinalizar apoio para
continuar a ser corrupto. Vamos buscar o diferente com um pé atrás sim, receio
de quem fica na duvida das diferenças entre os partidos, porém com a esperança
de que a surpresa pode fazer a corrupção ser refutada das entranhas da rotina
neste país. Pesquise, se informe,
acredite e vote no diferente, para que, se não houver surpresa, pelo menos
tenha a consciência tranqüila.
Assim espero.
A obra Se fosse outro partido faria o mesmo de Júlio César Anjos foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Com base na obra disponível em efeitoorloff.blogspot.com.
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