Por: Júlio César anjos
Marketing, segundo Peter Drucker – não com essas mesmas palavras -“é uma
ferramenta, que bem utilizada, torna supérfluo o ato da venda”. De fato, o
marketing é uma ferramenta poderosa nas mãos daqueles que sabem manuseá-la, mas
é totalmente desastrosa nas mãos daqueles que não possuem entendimento da
causa.
A capacidade em entender comportamento dos indivíduos se destaca no
ambiente consumista do capitalismo selvagem, onde o ter sobrepuja o ser e muitas
empresas gastam tempo e energia para obter cada vez mais poder, através do
marketing e suas subcategorias como propaganda, publicidade e etc.
Mas você só conseguirá bons resultados de pesquisa mercadológica se o produto não for ruim. Se o
produto é ruim, não tem marketing que faça milagre para tornar algo inútil em
útil, feio em bonito e nem ruim em
bom. O marketing não faz milagre. Se a população é finita,
não há marketing também que faça consumo em tendência infinita, ou seja, se a
população de consumidores é pequena por determinado fator qualquer, o marketing
também não faz milagre em duplicar consumo neste público alvo em específico. a ferramenta de influência também não dispõe de mágica em fazer quem não não é de tal seguimento passar a consumir outro seguimento, como por
exemplo, quem é carnívoro não comunga com consumista vegetariano.
O marketing é uma ferramenta surpreendente, pois considera positiva até
mesmo situação que seria considerada negativa, como, por exemplo, a exibição de
um trator de marca X retirando escombros de uma tragédia como um desambamento de
prédio, ou uma roupa de grife aparecendo na tv após um tropeço de uma atriz, coisas do
gênero. Até porque uma imagem vale mais
que mil palavras, não é mesmo?
A empresa utiliza de todos os esforços para evitar reclamações, pois
reclamação é algo ruim. De certo modo é verdade tal afirmação, mas reclamações
dos consumidores podem potencializar e informar os erros, as falhas do produto
e suas mazelas. A melhor fonte de informação é o indivíduo que reclama (berra),
pois o cidadão que nem argumenta ou não bota mais a boca no trombone, é porque
já foi vencido pelo cansaço e desistiu de tal produto.
Isso tem uma explicação viável. É a mesma coisa que acontece nos
primeiros socorros, em acidentes envolvendo vitimas, por que há certo
entendimento em prestar socorro ao sujeito quieto (estático), ao invés do
indivíduo que está berrando, pelo simples motivo que quem berra está vivo. Já quem
está inerte, quieto, pode estar em dificuldades maiores. A mesma coisa acontece
no marketing, quem berra ainda quer melhorar e reclama para continuar fiel ao
produto; já quem nem reclama mais está resignado e, assim sendo, morto
comercialmente a tal produto que o ofendeu. A reclamação é bom para o
marketing, por mais absurdo que seja.
O marketing possui mecanismos como: os 4P’s (ponto, produto, praça e
preço); os 4C’s (comunicação, custo, conveniência e desejo do consumidor);
publicidade; propaganda; Estatística; Etc. O marketing é uma ferramenta
perigosa nas mãos de quem sabe utilizar, pois ajuda a manipular pessoas.
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