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Androginia

Por: Júlio César Anjos

Os especialistas dizem que é uma formosura, os ignorantes correlacionam com homossexualismo, os desinformados nem sabem o que significa e eu digo que é uma beleza seletiva.

O andrógino é um sujeito que em um primeiro momento não dá para distinguir muito bem se o indivíduo é homem ou mulher, duvida que persiste na cabeça daqueles que não enxergam as nuances e pequenos detalhes que evidenciam o sexo da pessoa.

O andrógino é um homem e mulher ao mesmo tempo nas formas e delineamento do formato do corpo, rosto e etc; é uma miscelânea da criação humana, algo que poderia ser extremamente bizarro, mas, às vezes, aparece como belo, sendo convidado até mesmo para a área de artigo de moda vendendo a extravagância do belo.

O ser diferente e igual ao mesmo tempo, na minha concepção, é bonito somente se for um homem com feição de mulher, porque mulher com feição de homem é trágico, feio mesmo (não é preconceito, é conceito mesmo). As delicadezas dos traços femininos apreciam os olhos dos indivíduos, visualização do sublime e tenra criação. 

Agora, já repararam nos estereótipos homossexuais? Sapatão tem que ser uma mulher macho; já o gay tem que ser afeminado. Nada consta, porque existem homens com mais de dois metros de altura, que falam grosso, que não fazem a barba e que mesmo assim são homossexuais. E não são poucos. Assim como sapatonas bem afeminadas gostam só de outras mulheres.

O conceito de androginia é uma via muito utilizada para os homossexuais tentarem avançar à região da orientação sexual, tentando buscar através da moda, mais simpatizantes e defensores da causa gay. Já vi alguns andróginos muito bonitos e que não eram gays, ao contrário, eram héteros de carteirinha.

Já dizia uma frase sábia: “Quem ama o feio, bonito lhe parece”. É a prova do gosto da androginia, que ao mesmo tempo é bonito e feio porque é a mistura do homem e mulher em um mesmo corpo. Mas, independente do gosto, saiba que há outra frase muito sábia que acaba com as generalizações, a frase é essa: ”Há feiúra até na arte; há beleza até na morte”.

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