Por: Júlio César Anjos
O desconhecido torna-se conhecido após o objeto ser provado, criando um conceito, que se tornará crítica e o resultado pode ser satisfatório ou não. O elemento, que até então não existia, passa a criar corpo, sendo aceito ou rejeitado à população.
Os indivíduos gostam das variadas opções de escolhas, fato comprovado ao redor que o cidadão está inserido, pois os objetos variam de cores, formas, detalhes, preços, utilidades e etc. A escolha é uma ferramenta para o gosto.
As escolhas nunca são erradas. As preferências estão de acordo com o que o sujeito determinou para si mesmo, é a afirmação do que entende gostar na situação ou momento atual que a fez tomar tal decisão. O resultado da escolha é bom para o próprio individuo, mas pode incomodar os demais cidadãos.
Os gostos provêm do sabor que tal objeto possui na essência do egoísmo do cidadão provador. O conceito que as pessoas têm sobre gosto é que, se não atende o próprio gosto, então é porque o errado é outrem, análise muito superficial e errada do assunto. A pluralidade de tudo torna o mundo melhor do que o equilíbrio do igual. Ser diferente é bom.
As diferenças de gostos entre as pessoas são combustíveis para a animosidade de qualquer assunto a ser tratado, criando brigas, disputas, lutas e até guerras. Lógico que há outros motivos para acirrar confusões, mas uma coisa é certa, todo mundo escolhe até entrar em uma confusão ou não. Caso não aceite chegar ao ápice da ignorância, uma das partes se rende.
A rendição nem sempre é ruim dependendo da situação, pois evita estragos maiores dependendo do objeto e tudo a volta que está em jogo. Às vezes a paz e harmonia do inimigo fazem com que a outra parte aceite e até tenha carinho pela parte conquistadora. A síndrome de Estocolmo é uma perturbação mental que reflete o veredicto
Há gosto para tudo, até mesmo para aceitar e amar uma pessoa que só quer-te mal. As pessoas são também emocionais e a razão não tramita no mesmo curso que a esfera do coração. Algumas pessoas gostam até mesmo dos inimigos.
O respeito é o mecanismo que estabiliza os ânimos e dá sustentação à pluralidade que todos conhecem e enxergam em cada dia. Sem respeito não haveria gosto, nem escolha e nem diversidade. Você pode escolher em respeitar ou não.
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