Por: Júlio César Anjos
Há uma frase muito conhecida no meio do mercado que é o seguinte: “pensar global; agir local”. Pois bem, é uma frase que aconselha a salvaguardar a micro região através de intervenções macro regional, ou seja, através da mudança global agir da melhor maneira possível localmente.
As adaptações são constantes e obrigatórias, pois quem não acompanha a evolução fica para trás na concorrência da vida. O mundo não para só por causa de um ideal retrogrado ou de uma crença que não existe, o planeta continua buscando alternativas sempre.
A organização hoje é muito diferente do que já foi outrora e novos formatos, novas tendências, eclodem para satisfazer necessidades e desejos. O fato ás vezes possui uma resistência de mudança, algo normal àqueles que estavam acostumados a uma determinada estrutura. Mas, com certeza, o interessado pelo avanço deve de qualquer modo quebrar essa barreira que impede o progresso, por causa de uma miopia ou uma comodidade que não faz sentido.
Já foi o tempo em que o mundo se dividia entre capitalista e socialista – embora os EUA com a bandeira capitalista tivessem êxito, hoje não cabe mais o pensamento de nenhuma extrema, ou seja, nem ser capitalista ao extremo e muito menos ser socialista radical.
Outra tendência que acabou é a extrema de ideal partidário. Tanto extrema da direita quanto extrema da esquerda são perniciosas para as pessoas e ninguém mais está interessado em ditadura e até mesmo guerra por causa de uma crença. Hoje, tudo que é muito fanático não é bem visto.
A base do capitalismo é que alguém, em qualquer lugar do mundo, pode oferecer um produto de qualidade, com um preço acessível em um tempo mínimo de confecção, ou seja, qualidade, quantidade e preço. A variação destas três vertentes define seguimento, em que a pessoa pode adquirir tal produto por determinado valor e etc. O capitalismo não tem amor á pátria, não tem nacionalismo, só prima pelas três formulações que satisfazem necessidades e desejos, não é nenhum pouco xenófobo.
Já o socialismo prega o assistencialismo e até base de comunismo, no sentido de ser comum entre todos. O socialismo também defende mais a parte nacionalista, amor a coisa da terra, nem que essa coisa seja de qualidade ínfima e que nem valha à pena adquiri-la. Os inimigos da elite querem que todo mundo seja pobre, o que é um pensamento muito atrasado, são mais inclinados ao Chauvinismo.
O ideal seria pensar globalmente como capitalista, aumentando o faturamento da indústria, crescendo as contratações e os impostos, e as contribuições - através de tributos e impostos – sendo revertida para o assistencialismo, o comunismo, a igualdade.
Chega-se a conclusão que só se faz socialismo com capitalismo. Só com dinheiro sobrando é que dá para reverter lucros em benfeitorias para a sociedade. Se o empreendimento começa socialista, então não há sobra de capital para reverter em crescimento, que não faz aumento de imposto e de empregos e, por sua vez, não condiciona uma melhora para toda a sociedade.
Um país deve “vencer” nas fronteiras dos outros países para ficar desenvolvido e aí sim reverter os “lucros” em benfeitorias para o povo. Por isso que qualquer povo de um país que tenha mentalidade aberta concordará em ser globalmente capitalista e localmente socialista.
A junção dos pontos positivos do capitalismo e socialismo tornará uma nação poderosa nos anos vindouros.
Capitalista Global e Socialista local de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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