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O amor

Por: Júlio César Anjos

Se existe um assunto específico em que não sei absolutamente nada é o tema que corresponde ao amor

Amor, terreno nunca explorado, mar nunca antes navegado, objeto nunca antes conhecido, projeto nunca pesquisado. Algo desconhecido, embora todas as pessoas ao meu redor tenham esclarecimento sobre tal sentimento, eu sou um completo ignorante sobre a questão do amor.

O amor na minha concepção é gostar de uma pessoa sem nunca antes ter sentido o gosto do beijo, a textura da pele ou o cheiro do corpo. É amar os defeitos, aceitar as críticas da amada, fazer sexo sem vontade somente para satisfazer o parceiro, é se doar, se sacrificar, deixando de lado alguns egoísmos tolos, tornando-se altruísta nas ações, pois vale a pena investir na paixão.

O amor deve ser mais importante que o sexo, embora a química entre dois corpos seja um fator preponderante em uma relação conjugal, não pode ser premissa e nem superar em comparação os laços de entendimentos de vida entre o casal apaixonado. Um respeito neste caso pode ser maior que um instinto carnal de sexo tão somente. Amor é a junção, talvez, do sexo e a paixão, é se entender a sala e no quarto, é criar uma simbiose no qual dois corpos viram um só.

As minhas experiências amorosas foram frustrantes até esse momento de vida, e a única coisa que tenho certeza é que em todas as relações amorosas que vivenciei quem fracassou fui eu.

Fracassei em alguns inícios de relacionamentos em tentar demais e em outros em desistir precocemente; já perdi amores por ser muito pacato, sereno, não forçando a barra, deixando acontecer, até que aconteceu a separação definitiva; também já fui muito afobado, pedindo logo de cara em namoro, apressado de tal forma que assustou a pretendente, afastando o amor à primeira vista através de uma primeira investida mal sucedida.

Até o momento não encontrei o ponto ideal que condensa o amor. Fui arrogante em escrever anteriormente sobre as minhas ações e reações amorosas, mas o fato é que eu poderia mudar o contexto, a história dos meus casos conjugais, ou pelo menos torná-los mais duradouros. Preferi desistir de todos eles (os relacionamentos) não por não acreditar no sucesso do empreendimento amoroso, mas por ser imaturo e muitas vezes inseguro em assuntos relacionados ao amor.

Por todas estas linhas consigo mostrar o quão sou ignorante em relação ao amor.

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