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A linha que liga os pontos entre a vida e a morte é a prolixidade da rotina

 Por: Júlio César Anjos

A mãe ao dar a luz ao primogênito coloca em vida mais um ente que desenvolverá até morrer, sendo que no início os tutores apóiam a criança amoral até conseguir defender-se sozinho. A rotina da criança até a adolescência cumpre sequências feitas pelos pais.

Após a fase de amoralidade, o indivíduo começa a criar a própria rotina, moldurando os lazeres e os compromissos que a vida cobra. Um jovem tem rotinas que não são iguais aos de um adulto independente, assim como não são parecidas ao de uma criança inocente.

Todas as pessoas possuem rotinas, embora alguns textos falem “saia da rotina”, a verdade é que esses formadores de opinião querem que você mude de rotina que tal influenciador quer. Há, portanto, rotinas mais amenas e rotinas mais aventureiras, mas todas as ações são rotinas.

A rotina não é ruim, mas a rotina que o sujeito escolhe em vida, que não gosta, significa algo pernicioso, nocivo ao cidadão que detesta tal prolixidade. A rotina é semelhante ao trabalho, quem gosta de fazer tais atitudes nem sabem que são práticas do cotidiano, pois o gozo da ação torna uma mera brincadeira. A rotina é um conjunto de ações desenvolvidas pelas pessoas ao longo da vida.

Os conjuntos de ações que é determinado em vida, e repetido inúmeras vezes, nada mais é que as escolhas feitas pela própria pessoa sobre as mesmas coisas, decidida a tornar retroalimentado a cada nascer do sol e executado por inteiro no fim do sol poente. Os hábitos são tão costumeiros que parecem vícios.

Um adulto, quando olha a sua vida, vê a rotina e às vezes acha tal mecanismo ruim. Mas, como já foi explicada, a rorina só é ruim àqueles que forçosamente fazem o hábito ir contra uma rotina que a própria pessoa gostaria de ter, embora não teve a rotina escolhida porque buscou algo que terceiros acreditavam ser melhores que o próprio indivíduo, sonhos mortos por causa de conselhos de outrem.

As pessoas moldam as rotinas como melhor queira, mesmo que a rotina seja vazia, sem vida, pois a rotina é elaborada ao acordar até dormir. Todo mundo está inserido em uma rotina, os hábitos das pessoas que buscam o que é melhor para cada um de si. Desde o nascimento, tendo a rotina amparada, seguido da adolescência por um tutor, até a morte, as pessoas vivem à custa da sua respectiva rotina.

Vai mudar a sua rotina?

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A linha que liga os pontos entre a vida e a morte é a prolixidade da rotina de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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