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Recessão, Depressão e Recuperação

Por: Júlio César Anjos


A política brasileira é parecida com a Americana, tão parecida que ambos acham a política chata e preferem o humor na politicagem. De fato, a política é chata do ponto de vista produto para a mídia, embora tenha uma importância fundamental para o futuro do país.

Sempre nos governos há medidas econômicas, seja para a manutenção da continuidade ou recuperação para o sistema econômico. As medidas nem sempre agradam a todos, mas ninguém agrada todo mundo, não é mesmo?

A economia quando vai bem tudo é magnífico, próspero, feliz, mas quando as coisas vão de mal a pior, aí sim começam os ataques, os boatos e as piadas eleitoreiras. A mídia gosta de enaltecer tanto o belo como o feio e não importa o extremo entre bom ou ruim, haverá um alarde sobre o ocorrido. A mídia tem a defesa da liberdade. Que seja assim sempre.

Voltando ao tema sistema político, há uma analogia que os americanos inventaram, que vale a pena divulgar, que são as três palavras: recessão, depressão e recuperação – que estão sendo ventilados no governo Obama pela mídia. A lógica é simples: variar as três palavras com a junção da palavra emprego, o que tem uma lógica incrível, ótima ferramenta para crítica. Então vamos à analogia:

· “Recessão é quando o seu vizinho perde o emprego;
· Depressão é quando você perde o emprego;
· “Recuperação é quando o Obama perde o emprego.”

O que faz um imenso sentido, pois quando uma economia vai mal há depressão, recessão e só resta pedir a cabeça do chefe de estado maior.

No Brasil não é diferente, o chefe de estado só tem agrado aos holofotes enquanto o “bolso está cheio”, mas qualquer problema econômico e financeiro derruba o humor de toda a nação e a perseguição aumenta.

Há pouco tempo foi escolhido o presidente do Brasil - presidenta, melhor dizendo – e há vários desafios a conquistar, entre eles o ajuste fiscal, reformas tributárias e continuidade dos programas como PAC para infraestrutura (copa, olimpíadas, pré-sal) e assistencialismo em geral.

O Brasil deseja boa sorte à nova presidenta, mas se no primeiro ano de mandato a chefe de estado não for bem, já há uma analogia no padrão americano esperando por ela que é:

· Ventania é quando meu vizinho perde o emprego;
· Furacão é quando eu perco o meu;
· Brisa fresca é quando a Dilma perde o emprego dela.

Não será necessário usar essa brincadeira... Tomara!