O Sistema brasileiro de educação no Japão

Por: Júlio César Anjos

Yuturi consiste em um novo método educacional que proporciona conforto (conforto ou espaço aberto é a tradução de Yutori) e busca o equilíbrio através de yoga, relaxamento e qualquer outra ferramenta zen que permita o bem-estar.

O objetivo do sistema era trazer a paz, a calma, o conforto, o equilíbrio, a sabedoria através da harmonia do conjunto entre professores bondosos e gentis e um ambiente clean que trazia a nova era oriental do século XXI.  

O sistema foi implantado para reduzir os altos índices de suicídios e depressão. De fato reduziu esses números, mas criaram outros como: aumento na violência, criminalidade, assaltos, baixo alto estima, e etc.

A flexibilização do ensino visava um objetivo e chegou a outro resultado inesperado, o que frustrou os idealizadores que queriam dar um passo a mais no avançado ensino Japonês.  Os alunos ao invés de encontrarem o equilíbrio, viraram ocidentais da noite para o dia, confundindo liberdade com libertinagem.

O rigoroso sistema de ensino japonês é o verdadeiro time que está ganhando: “não se mexe”. É da cultura do Japonês o método mais ortodoxo, mais complexo do que o sistema Yutori. O povo aceita esse sistema mais rígido e a economia abençoa.

Hoje, o japonês está ocidental no estilo latino americano brasileiro. O estudante japonês não aceita ordens, se acha acima dos professores, considera um fardo cumprir o horário de aula, apronta confusão e vai mal nos estudos. Ajustaram uma cultura que não condiz ao asiático e o resultado é negativo. Óbvio, já que nem na própria cultura ocidental isso funciona.

Agora, os Japoneses estão inclinados a voltar com o sistema antigo, pois é menos danoso para a cultura oriental do que o sistema atual que fracassou por causa da complexidade do ser humano.

O Japonês queria uma nova era, apostou no Yutori e acabou virando um Brasil. E o Japonês não quer ser um Brasil no sistema de ensino. Na verdade, quase ninguém no mundo quer esse sistema de ensino fracassado brasileiro. Só os brasileiros do ENEM acreditam no sistema de ensino brasileiro.

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