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Somos Todos Putin

 

Putinho: Putin com Carinho. Ou: Somos todos Putin!

Leandro Ruschel e Jones Manoel entraram no bar. 


Uma das primeiras regras da língua portuguesa que o estrangeiro aprende ao morar no Brasil é a terminação dos substantivos e/ou verbos em: inho, cujo dá o sentido de algo fofo e com carinho. Se quiser tornar afável: “eu quero te dar um beijo”, basta mudar a expressão com inho no final: “quero te dar um beijinho”. É por isso que quem gosta do Putin com carinho é Putinho. Aqui no Brasil, neste momento, todo mundo está Putinho.  Porque Putin dominou geral.

Este que vos escreve tem a certeza que se o defensor da direita fosse coerente, iria agora mesmo denunciar no PROCON e processar na justiça o estelionato sobre prometerem entregar uma polarização, mas fornecerem, no final, uma unificação de apoio total ao Putin. Porque, teoricamente, na polarização, quando um grupo é a favor a alguma coisa, outro grupo é contra. Ou seja, teoricamente era para a esquerda ser a favor do Putin, enquanto que a direita, contra.

A esquerda, em um pensamento infantilizado de adolescente de ensino fundamental, não gosta dos EUA porque, segundo a doutrina esquerdista, os ianques atrapalham a evolução do Brasil. Então, pelo pensamento pueril, se os estadunidenses não existirem, o Brasil magicamente prospera. Deste modo, para acabar com os EUA, é preciso restaurar o seu antagônico histórico, que é a União Soviética. E quem está próximo de restaurar a União Soviética é o atual ditador da Rússia, o Putin. Portanto, a esquerda marxista latino americana é Putin.

  Já a direita denuncia este pensamento errático dos esquerdistas sobre os americanos, e o ocidente em geral, além de mostrar os problemas em fatos históricos na implantação do comunismo do mundo.   

Mas a direita, agora, tem que apoiar o Putin por causa do Trump. Deste modo, o único elo para que faça sentido esse apoio se dá no conservadorismo do ditador russo. Deste modo, a direita vai relevar o fato de que o ditador Putin joga oligarcas nas sacadas de prédios, persegue mídia independente e a oposição, faz ações para implantar ditaduras na África, invade territórios estrangeiros e massacra todas as minorias que querem apenas liberdades individuais. Porque o Putin é maravilhoso. O ditador russo permite que o marido surre a mulher, além de perseguir a minoria LGBT.

Essa contradição só é possível por causa das big techs. As Big techs, artificialmente, ajudam a fazer um efeito manada sobre qualquer situação. Deste modo, as pessoas podem defender pessoas, ao invés de valores, o que faz a massa defender o indefensável e até mesmo tais contradições.

Deste modo, a direita irá defender Putin porque Trump e Bolsonaro mandaram. Assim como na esquerda, em que o Lula é amigão do ditador russo.

O que chega num momento histórico bizarro em que, na questão de Putin, Brasil Paralelo e Mídia Ninja se assemelham, assim como Leandro Ruschel e Jones Manoel podem ser amigos incondicionais. Imagina Eduardo Bolsonaro e Gleisi Hoffmann dando aquele abraço caloroso? É um novo conceito: Somos Todos Putin!

Na linguagem popular, putinho é também algo pejorativo, em que se diz que uma pessoa é meretriz de outra. Se for analisar que pode ocorrer dos russos estarem fazendo Psyops [Operações Psicológicas] no ocidente, o que leva a conseguir ganhar dinheiro ao defender ideologia russa nas redes sociais, além dos russos terem dossiês de muita gente importante no mundo, pode ser que quem gosta do Putin seja um Putinho pejorativo.

Todo mundo tá Putin. 

 Leandro Ruschel e Jones Manoel amam o Putin


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