Governo Eleito:
Ajuste Fiscal Obrigatório
Qualquer
pessoa que compre uma casa, entre em um negócio já constituído, seja síndico de
um prédio, executivo de uma empresa ou assuma um governo irá primeiramente ver a
situação daquilo que foi adquirido, para só depois começar a implantar as
mudanças. Essa obviedade de ver o que acontece com aquilo que foi adquirido é uma
ação preventiva para saber onde foi que se meteu.
Em
uma casa, ao adquiri-la, deve-se ver se pelo menos o sistema hidráulico,
elétrico e telhado estão em dia. Se começar a gastar com outras reformas sem
ver estes itens básicos, a chance de jogar dinheiro fora é grande.
Ao
comprar um carro usado, por mais que o proprietário tenha dado alguns detalhes,
o mínimo a fazer é leva-lo ao mecânico.
Um
executivo que foi recentemente contratado tem que primeiro ver como está a
situação da empresa de fato, embora já tenha uma ideia antes de assumir a
função, para não cometer erros ao alocar os recursos da companhia no lixo. Até
porque foi contratado para gerar mudanças, que passam por fazer cortes de
investimentos para investir em outros lugares, cortar ou contratar pessoal e ver
em que pé está a saúde financeira da empresa.
E,
o mais importante de todos, se um executivo eleito ganha a eleição de forma
democrática [seja prefeito, governador ou presidente], a primeira coisa que
deve fazer é uma devassa nas contas públicas. Ver o que herdou, travar recursos
públicos que estão indo para a lata do lixo, para investir o dinheiro público
em outros lugares.
Isso
parece óbvio até mesmo em coisas cotidianas da vida. Mas não é para o
esquerdista do cérebro degringolado que acha que gasto é vida.
Nos
EUA, o Trump disse a coisa óbvia: está fazendo o ajuste fiscal no início de
mandato, mas isso dará resultado positivo no futuro.
Trump,
ao fazer devassa na conta pública, está retirando gasto público até mesmo para
aposentado com 200 anos de idade, o que virou até piada por lá porque
descobriram que o homem bicentenário existe.
Esse
dinheiro era uma má alocação de recurso que muito provavelmente é fruto de
corrupção.
Para
a obviedade e o bom senso, jogar dinheiro público para um homem bicentenário
inexistente é má alocação de recurso público fruto de corrupção.
Mas
para o método de cálculo do PIB, que induz o gasto é vida, pagar a aposentadoria
para o homem bicentenário que não existe é investimento; e essa pessoa que
recebe esse recurso do governo, fruto de corrupção, está gastando em algum
lugar, o que gera consumo privado [ou, se preferir, consumo das famílias].
Portanto
jogar dinheiro público fora ao pagar corrupção aumenta o PIB.
Ou
seja, o cálculo do PIB está errado porque não se atenta na qualidade do dinheiro
público sendo jorrado pelo governo.
Por
isso que, de maneira errada, ajuste fiscal é ruim para o crescimento do PIB.
O ajuste fiscal, por causa do cálculo errado do PIB, pode até causar uma pequena recessão no curto prazo. mas ao alocar os recursos de forma correta, no longo prazo a qualidade do investimento público melhora a condição da vida da população. Mesmo o PIB não conseguindo registrar isso.
Nos EUA, Elon Musk está encarregado em fazer o ajuste fiscal, em que o órgão federal se chama: Departamento de Eficiência do Governo - Doge.
Aqui
no Brasil, Lula ganhou a eleição de 2022. E ao invés de fazer ajuste fiscal,
algo óbvio porque se deve fazer uma devassa nas contas públicas para saber em qual
situação o Brasil se encontra, achou que tudo estava bem e pediu para o
congresso abrir um crédito de R$ 130 bilhões por ano.
O
resultado do erro do governo Lula 3 ao não fazer ajuste fiscal no início de
mandato será uma relação de dívida/PIB de 100% em 2027. Nunca antes na história
deste país.
E
aí o Brasileiro olha na internet ou na TV e vê que o PIB do Brasil está
crescendo 3% ao ano. Porém, quando vai ao supermercado, o preço dos produtos só
aumenta.
O
brasileiro descobre que se o PIB cresceu, mas a vida não melhorou, isso se
chama desigualdade. O PIB está enriquecendo a elite, enquanto empobrece toda a
população.
Deste
modo, descobre-se que até o presidente do país mais rico do mundo faz ajuste fiscal,
enquanto que o populista do Lula, não. Porque, para o ladrão brasileiro, gasto
é vida. Mas não é. Porque uma hora ou outra, a conta chega.
Qualquer
chimpanzé consegue aumentar o PIB por aumento de gasto do governo via
endividamento público.
Está
na hora do Lula pegar o boné e se aposentar.
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